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O procurador do Ministério Público pediu ao Tribunal de Porto de Mós, na manhã desta terça-feira, uma pena não inferior a 14 anos de prisão efectiva para o empresário António Bastos, 56 anos, que em Outubro de 2009 matou a tiro um homem que tinha acabado de assaltar a sua empresa, quando já estava algemado pela GNR. O acordão será lido esta tarde, às 16h00.
A manhã foi passada com requerimentos, uma vez que a defesa, representada pelo advogado Rodrigo Santiago, queria ouvir uma perita indicada pelo Instituto de Medicina Legal (IML). Os três juizes do colectivo recusaram a audição, considerando que nesta altura do processo já não há lugar à produção de prova.
A defesa considerou que esta decisão devia ter sido tomada em conjunto com os quatro jurados, o que não aconteceu. Ou seja, devia representar a opinião do Tribunal de Juri e não apenas do colectivo de juizes.
Nas alegações finais, que se seguiram, à semelhança da pena pedida pelo procurador do Ministério Público, o advogado de acusação também pediu a condenação. A defesa prescindiu das alegações finais, uma vez que já tinha apresentado recursos das decisões até então tomadas pelo tribunal.
Na altura do crime, o arguido deu de caras com um dos ladrões e a GNR deteve o suspeito. Cansado de ver a sua firma ser assaltada, o administrador da SAD da União de Leiria virou a caçadeira que empunhava e disparou, causando a morte imediata do assaltante: um seu antigo funcionário, cujo irmão foi casado com uma filha do empresário. Um militar da GNR, que levava o suspeito já detido, ficou ferido.
O assaltante, José Luís Bastos, 41 anos, estava a ser levado para o jipe da GNR quando foi abatido. Pouco antes participara com outros ladrões numa tentativa de furto, de madrugada, no armazém de materiais de construção Madiver, em Porto de Mós.
O dono da firma "surgiu de forma inesperada com a arma junto dos militares", explicou a GNR, justificando que "não era expectável que, na presença da autoridade, disparasse contra o detido imobilizado". O disparo foi efectuado a curta distância, "quase à queima-roupa", e atingiu a vítima no tronco, de lado.
O chumbo feriu num braço o militar que levava o detido.
O caso está a ser julgado por um tribunal de júri, constituido por quatro jurados efectivos e outros tantos suplentes.
Correio da Manhã
A manhã foi passada com requerimentos, uma vez que a defesa, representada pelo advogado Rodrigo Santiago, queria ouvir uma perita indicada pelo Instituto de Medicina Legal (IML). Os três juizes do colectivo recusaram a audição, considerando que nesta altura do processo já não há lugar à produção de prova.
A defesa considerou que esta decisão devia ter sido tomada em conjunto com os quatro jurados, o que não aconteceu. Ou seja, devia representar a opinião do Tribunal de Juri e não apenas do colectivo de juizes.
Nas alegações finais, que se seguiram, à semelhança da pena pedida pelo procurador do Ministério Público, o advogado de acusação também pediu a condenação. A defesa prescindiu das alegações finais, uma vez que já tinha apresentado recursos das decisões até então tomadas pelo tribunal.
Na altura do crime, o arguido deu de caras com um dos ladrões e a GNR deteve o suspeito. Cansado de ver a sua firma ser assaltada, o administrador da SAD da União de Leiria virou a caçadeira que empunhava e disparou, causando a morte imediata do assaltante: um seu antigo funcionário, cujo irmão foi casado com uma filha do empresário. Um militar da GNR, que levava o suspeito já detido, ficou ferido.
O assaltante, José Luís Bastos, 41 anos, estava a ser levado para o jipe da GNR quando foi abatido. Pouco antes participara com outros ladrões numa tentativa de furto, de madrugada, no armazém de materiais de construção Madiver, em Porto de Mós.
O dono da firma "surgiu de forma inesperada com a arma junto dos militares", explicou a GNR, justificando que "não era expectável que, na presença da autoridade, disparasse contra o detido imobilizado". O disparo foi efectuado a curta distância, "quase à queima-roupa", e atingiu a vítima no tronco, de lado.
O chumbo feriu num braço o militar que levava o detido.
O caso está a ser julgado por um tribunal de júri, constituido por quatro jurados efectivos e outros tantos suplentes.
Correio da Manhã