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PCP acusa Passos de atitude "desprezível"

florindo

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As previsões de recessão vindas de Bruxelas e a possível mudança das leis laborais foram temas a que o líder do PCP se referiu, ontem, segunda-feira, em conferência de Imprensa, na qual classificou de "desprezível" a disponibilidade de Passos Coelho para governar com o FMI.


"Mais do que um convite, a disponibilizadade demonstrada pelo líder do PSD para governar com o FMI é uma capitulação a uma entidade que tem por objectivo levar o país para condições ainda mais gravosas para o povo português". Na opinião de Jerónimo de Sousa, que falava aos jornalistas, no final da reunião do Comité Central, as declarações de Passos Coelho ao "Expresso", ao admitir governar com o FMI, são ainda um sinal "desprezível", de "inaceitável subserviência", mas também de "desresponsabilização para o futuro, por parte de quem quer ser primeiro-ministro."

O líder dos comunistas não se coibiu de acusar ainda o primeiro-ministro de falta de coragem. "Onde está a coragem de delegar num estrangeiro o anúncio de agravamento da aplicação das leis laborais?" A pergunta retórica de Jerónimo surgiu para reagir ao que considerou ser "a nova ameaça sobre os trabalhadores" revelada, em Bruxelas, pelo ministro das Finanças da Bélgica, Didiers Reynders. E previu que, se não houver mexidas no Código de Trabalho, como já garantiu a ministra Helena André (ler págs. de Economia), "o esquema pode ser através do pacto de emprego".

Quanto às previsões ainda mais recessivas vindas da Europa, o dirigente do PCP disse não ter ficado surpreendido, por serem o resultado da "vergonhosa negociata entre o PS e o PSD para o orçamento "patrocionado por Cavaco Silva e aceite como necessário por Manuel Alegre e Fernando Nobre".

JN
 
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