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O director-geral da Saúde prometeu hoje, terça-feira, que serão corrigidas "sem demora" as eventuais faltas de disponibilização da pílula do dia seguinte por centros de saúde e hospitais, como foi denunciado pela associação Deco.
"Vamos ver se houve incumprimento, porque é que houve e, se houve, corrigir sem demoras" essas situações, afirmou à Lusa o director-geral da Saúde, Francisco George.
Um estudo da associação de defesa dos consumidores divulgado ontem, segunda-feira, refere que metade das 118 unidades de saúde analisadas negou consulta a jovens que procuraram contraceção de emergência (pílula do dia seguinte).
Segundo o estudo, em 19 centros de saúde foi negada uma consulta "quase sempre por não estarem inscritos no local".
"Naturalmente, em função desses relatos, temos de pedir informações aos centros de saúde e hospitais sobre esses bloqueios que dizem existir", admitiu Francisco George, acrescentando "as leis da República e as normas da DGS determinam que é preciso que haja dispositivos que facilitem o acesso à contracepção, incluindo a contracepção de emergência".
A contracepção de emergência, sublinhou o director-geral da Saúde, "é um pilar no programa que visa reduzir o número de gravidezes não desejadas, especialmente em adolescentes".
Francisco George lembrou ainda que "Portugal dá prioridade aos programas de planeamento familiar na perspectiva de diminuírem as interrupções de gravidez, mas a gravidez só é interrompida quando não é desejada e a gravidez não desejada é evitável".
Por isso, "é preciso assegurar que as gravidezes não desejadas sejam evitadas e essa é uma missão do Serviço Nacional de Saúde".
JN
"Vamos ver se houve incumprimento, porque é que houve e, se houve, corrigir sem demoras" essas situações, afirmou à Lusa o director-geral da Saúde, Francisco George.
Um estudo da associação de defesa dos consumidores divulgado ontem, segunda-feira, refere que metade das 118 unidades de saúde analisadas negou consulta a jovens que procuraram contraceção de emergência (pílula do dia seguinte).
Segundo o estudo, em 19 centros de saúde foi negada uma consulta "quase sempre por não estarem inscritos no local".
"Naturalmente, em função desses relatos, temos de pedir informações aos centros de saúde e hospitais sobre esses bloqueios que dizem existir", admitiu Francisco George, acrescentando "as leis da República e as normas da DGS determinam que é preciso que haja dispositivos que facilitem o acesso à contracepção, incluindo a contracepção de emergência".
A contracepção de emergência, sublinhou o director-geral da Saúde, "é um pilar no programa que visa reduzir o número de gravidezes não desejadas, especialmente em adolescentes".
Francisco George lembrou ainda que "Portugal dá prioridade aos programas de planeamento familiar na perspectiva de diminuírem as interrupções de gravidez, mas a gravidez só é interrompida quando não é desejada e a gravidez não desejada é evitável".
Por isso, "é preciso assegurar que as gravidezes não desejadas sejam evitadas e essa é uma missão do Serviço Nacional de Saúde".
JN