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Ministra do Ambiente quer desempregados a fazer limpeza de rios

florindo

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A ministra do Ambiente encontrou-se ontem, segunda-feira, em Penafiel, com desempregados que foram recrutados para limpar o Rio Cavalum. "É uma iniciativa bem sucedida e queremos levar este exemplo a outros locais", disse Dulce Pássaro. Há 12 projectos idênticos na região Norte.

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São 15 desempregados de longa duração que, há quatro meses, aceitaram a proposta da empresa municipal "Penafiel Verde", em parceira com o Instituto de Emprego e da Administração da Região Hidrográfica do Norte (IP), para limpar o Rio Cavalum, ao longo de 17 quilómetros, dentro do concelho de Penafiel. Mantêm o subsídio de desemprego e auferem uma verba suplementar que lhes permite um emprego, mesmo que temporário, e um melhor rendimento salarial.

"As entidades que têm responsabilidade na área do emprego estão atentas e é importante que as pessoas se sintam motivadas. Há um Fundo de Protecção de Recursos Hídricos que permite apoiar financeiramente iniciativas desta natureza.

Na região Norte estão em curso 12 eventos desta natureza, mas este exemplo, de Penafiel, é o que está em fase muito mais avançada", explicou a ministra, lembrando que, até em termos de segurança, a limpeza do rio e da sua zona envolvente se reveste de muita importância para a segurança das populações.

O exemplo poderá ser aplicado na limpeza das matas florestais. "É claro que este tipo de tarefas não pode ser imposta às pessoas, porque dependem da vontade de cada um", alegou Dulce Pássaro.

Nem todos os desempregados recrutados pela "Penafiel Verde" aguentaram a tarefa. Houve cinco pessoas que desistiram, mas o grosso da equipa mantém-se no activo e cheio de boa vontade.

Desempregado há dois anos e meio, Eduardo Duarte, de 38 anos, casado e pai três filhos, aceitou o desafio. Foi há quatro meses. Hoje, por cada pedaço limpo e por cada margem asseada, o trabalhador sente-se reconfortado. "Vejo que temos aqui, em Penafiel, uma grande riqueza. Eu que sou de cá, não conhecia este rio, é muito bonito", confessa.

A estes trabalhadores a empresa municipal paga um suplemento que juntam ao subsídio de desemprego. O rendimento mensal, que ronda os 500 euros, incluindo os subsídios de transporte e de alimentação, tornou-se, portanto, num incentivo ao trabalho.

"Numa segunda fase avançaremos para a valorização de um troço de rio na zona envolvente ao parque da cidade. Há um ganho relevante, em vez de um custo relevante", afirma Alberto Santos, presidente da Câmara de Penafiel.

Eduardo Duarte espera agora encontrar um emprego mais seguro como recompensa pelo seu trabalho. "Seria excelente entrar nos quadros da empresa municipal "Penafiel Verde"", desabafa. Uma expectativa comum aos 15 homens da "brigada do Cavalum".

JN
 
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