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TAP vai avançar com plano para cortar 180 milhões de euros

florindo

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A TAP vai apresentar ao Governo um plano de redução de custos a três anos destinado a cortar 180 milhões de euros, avançou hoje, terça-feira, o presidente executivo da companhia aérea, na Assembleia da República.


Fernando Pinto, que está a ser ouvido na Comissão Parlamentar de Obras Públicas, Transportes e Comunicações, disse que a TAP vai entregar o plano de redução de custos que todas as empresas do Sector Empresarial do Estado (SEE) têm de entregar ao Governo até ao final do dia de hoje.

"Dos 300 milhões [de cortes] necessários, estamos apresentando um programa de três anos para reduzir 180 milhões" de euros de custos, afirmou o presidente executivo da TAP, em resposta ao deputado do CDS-PP Hélder Amaral.

Fernando Pinto disse que este programa integra "perto de 200 iniciativas internas", salientando que numa empresa onde 30% dos custos são com combustível e 20% com pessoal, "é preciso ser muito criativo para fazer reduções".

O responsável disse que a companhia aérea optou por não cortar custos através da redução do número de rotas, pois "levaria à morte da empresa".

Com estes planos, o Governo pretende reduzir, em termos globais, 15% nos custos operacionais das empresas do SEE, o que poderá representar uma poupança anual de 1,6 mil milhões de euros.

Para a concretização do corte de 15%, o Governo pretende reduzir "20% do número de membros dos órgãos de administração, chefias e estruturas de direcção" e cortar nos "custos operacionais (não extraordinários), nomeadamente custos com fornecimentos e serviços externos e custos com a frota automóvel".

Sobre a redução do número de administradores, o presidente executivo da TAP disse que "terá de ser feita em comum acordo com as duas tutelas [Ministérios das Obras Públicas e das Finanças]" da empresa.

No que respeita à redução dos salários, Fernando Pinto admitiu que tem "grandes dificuldades com os sindicatos".

"A forma como se atingiu eficiência foi também à custa de salário e à custa de gerir a empresa como uma empresa privada", justificou.


JN
 
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