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Detidos 11 suspeitos de falsificarem documentos

florindo

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Onze homens foram detidos pela PJ por suspeita de crimes de furto, falsificação de documentos, burla e branqueamento de capitais, no âmbito da operação "Cheque Avulso", que envolveu 17 buscas domiciliárias na zona de Lisboa.


As investigações, que decorriam há cerca de 10 meses, culminaram na detenção, no passado fim de semana, de 11 homens com idades entre 24 e 70 anos, adiantou a PJ.

"A organização criminosa actuava a nível nacional, efectuando furtos de correspondência depositada em marcos de correio, visando a apropriação de cheques que eram falsificados e depositados em contas bancárias com identidades falsas, procedendo posteriormente ao levantamento de elevadas quantias monetárias assim obtidas", explicou a PJ em comunicado.

Segundo a PJ, o grupo dedicava-se ainda à falsificação de documentos de identificação, nomeadamente cartões de residência para estrangeiros, tendo um alegado envolvimento em redes de tráfico de pessoas e de imigração ilegal, situação que já está a ser investigada.

Foram também apreendidos diversos materiais uitilizados nas falsificações, como 12 computadores, três impressoras, uma máquina de escrever, várias resmas de papel de cores correspondentes às cores de alguns documentos autênticos, um cunho com selo branco e carimbos.

As entidades encontraram, ainda, diversos documentos falsificados e cheques que se encontravam em vias de falsificação e outros que não haviam sido depositados por não estarem correctamente falsificados, bem como 11 automóveis, 50 telemóveis e algumas quantias de dinheiro em euros e divisas.

Os arguidos foram submetidos a um primeiro interrogatório judicial no Tribunal Central de Investigação Criminal (TCIC), tendo sido aplicada a medida de coacção de prisão preventiva a nove dos arguidos e apresentações periódicas aos restantes dois.

A investigação prossegue para apurar a sua ligação a outras estruturas do crime organizado a nível nacional e internacional.

JN
 
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