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Empregadores quer salário mínimo nos 485 euros no próximo ano. Sindicatos rejeitam. Assunto ainda em negociação
Governo, sindicatos e associações patronais tinham acordado chegar a 2011 com o Salário Mínimo Nacional (SMN) nos 500 euros. Um aumento de 25 euros reclamado pela CGTP e UGT, mas que os patrões dizem ser demais perante a actual crise económica.
«O salário mínimo deve ser ajustado e pensamos que, no princípio do ano, esse ajustamento deve ser feito em função da taxa de inflação. Ao longo do ano pensaríamos o que fazer», disse José Vieira Lopes, da Confederação do Comércio Português, à margem da reunião que decorreu esta quinta-feira entre os representantes sociais e a ministra do Trabalho.
Feitas as contas, um aumento em linha com a inflação prevista coloca o SMN nos 485 euros, mais dez euros do que o actual.
Um cenário rejeitado pelos sindicatos, que alegam haver um aproveitamento da crise por parte dos empregadores para se escudarem contra a subida do salário mínimo.
O assunto vai ser sujeito a negociação ainda este mês. Em última análise, a decisão acabe ao Governo.
Agência Financeira
Governo, sindicatos e associações patronais tinham acordado chegar a 2011 com o Salário Mínimo Nacional (SMN) nos 500 euros. Um aumento de 25 euros reclamado pela CGTP e UGT, mas que os patrões dizem ser demais perante a actual crise económica.
«O salário mínimo deve ser ajustado e pensamos que, no princípio do ano, esse ajustamento deve ser feito em função da taxa de inflação. Ao longo do ano pensaríamos o que fazer», disse José Vieira Lopes, da Confederação do Comércio Português, à margem da reunião que decorreu esta quinta-feira entre os representantes sociais e a ministra do Trabalho.
Feitas as contas, um aumento em linha com a inflação prevista coloca o SMN nos 485 euros, mais dez euros do que o actual.
Um cenário rejeitado pelos sindicatos, que alegam haver um aproveitamento da crise por parte dos empregadores para se escudarem contra a subida do salário mínimo.
O assunto vai ser sujeito a negociação ainda este mês. Em última análise, a decisão acabe ao Governo.
Agência Financeira