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Avaria em motor de barco assustou tripulação
Uma embarcação da arte xávega, com quatro homens a bordo, ficou à deriva, ontem, a norte da praia de Mira. Os ocupantes foram resgatados pela lancha salva-vidas da Capitania do porto de Aveiro. Ao JN, um dos pescadores confessou que chegou a temer o pior.
"Eram 9.30 horas. Estávamos a 1,2 quilómetros de terra, na zona do Poço da Cruz, concelho de Mira. Ainda nem as redes tínhamos lançado ao mar. O veio do motor partiu e ficámos impedidos de movimentar o barco. Tínhamos remos, mas o vento estava contra nós, o barco carregado, a maré a subir e o mar cada vez mais revolto. Com quatro homens, era impensável remar, porque os remos são muito pesados", contou, ao JN, João Freire, de 45 anos, um dos resgatados.
Os quatro pescadores, que trabalham para uma empresa de Mira, ficaram assustados e "fizeram contas à vida", conforme admitiu João Freire. "Não foi fácil. Pensámos que a coisa ia correr mal. Alguns já discutiam. Mas depois ligámos, via telemóvel, ao nosso patrão e ele pediu socorro à Capitania. Felizmente tudo acabou bem", disse o pescador.
Ao JN, o comandante da Capitania do porto de Aveiro informou que o barco foi rebocado para terra pela lancha salva-vidas, com a ajuda de um cabo, e os quatro tripulantes foram levados para o porto de Aveiro. Coelho Gil garante que os tripulantes "nunca estiveram em perigo", mas admite que a situação podia ter sido mais grave. "Se houvesse um agravamento do estado do mar, talvez pudesse ser mais complicado por causa da zona da rebentação", explicou.
A arte xávega é um processo de pesca tradicional feita com pequenas embarcações em que as redes são lançadas ao largo da praia e depois puxadas para terra por tractores.
Jornal de Notícias
Uma embarcação da arte xávega, com quatro homens a bordo, ficou à deriva, ontem, a norte da praia de Mira. Os ocupantes foram resgatados pela lancha salva-vidas da Capitania do porto de Aveiro. Ao JN, um dos pescadores confessou que chegou a temer o pior.
"Eram 9.30 horas. Estávamos a 1,2 quilómetros de terra, na zona do Poço da Cruz, concelho de Mira. Ainda nem as redes tínhamos lançado ao mar. O veio do motor partiu e ficámos impedidos de movimentar o barco. Tínhamos remos, mas o vento estava contra nós, o barco carregado, a maré a subir e o mar cada vez mais revolto. Com quatro homens, era impensável remar, porque os remos são muito pesados", contou, ao JN, João Freire, de 45 anos, um dos resgatados.
Os quatro pescadores, que trabalham para uma empresa de Mira, ficaram assustados e "fizeram contas à vida", conforme admitiu João Freire. "Não foi fácil. Pensámos que a coisa ia correr mal. Alguns já discutiam. Mas depois ligámos, via telemóvel, ao nosso patrão e ele pediu socorro à Capitania. Felizmente tudo acabou bem", disse o pescador.
Ao JN, o comandante da Capitania do porto de Aveiro informou que o barco foi rebocado para terra pela lancha salva-vidas, com a ajuda de um cabo, e os quatro tripulantes foram levados para o porto de Aveiro. Coelho Gil garante que os tripulantes "nunca estiveram em perigo", mas admite que a situação podia ter sido mais grave. "Se houvesse um agravamento do estado do mar, talvez pudesse ser mais complicado por causa da zona da rebentação", explicou.
A arte xávega é um processo de pesca tradicional feita com pequenas embarcações em que as redes são lançadas ao largo da praia e depois puxadas para terra por tractores.
Jornal de Notícias