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Tem o corpo dorido, uma escoriação num joelho e diz ter uma revolta gritante que lhe quer sair do peito. João Agostinho Baptista, 53 anos, olhou de frente para os dois homens encapuzados e armados que queriam o seu dinheiro. Lutou enquanto pôde, mas ficou sem quase 700 euros.
"Não dá para descrever. É mais a revolta que o susto que se apanha. Já não tem sentido a gente viver". O desabafo de João é cortado por lágrimas que teima em segurar.
Às 19.45 horas de anteontem, estava no escritório do seu posto de combustíveis, em Ribeira de Fráguas, a 10 quilómetros deRio Maior, quando foi surpreendido. "Tinha acabado de atender um cliente quando vi o carro" conta, recordando ter visto dois homens "a sair à pressa" e a dirigirem-se ao escritório.
"Entraram de pistola em punho, exigiram o dinheiro e eu reagi. Fui-me a eles e andei à briga" explica João, garantindo que a "Pantera", a sua cadela, "deu uma preciosa ajuda". "Eles estavam com medo de se aproximar, só que eu saí do escritório, agarrado a um deles, e a cadela veio comigo. O outro aroveitou e foi buscar o dinheiro", conta.
Segundo o empresário, foram disparados três tiros, cujas marcas são bem visíveis na parede e num armário. Com o dinheiro na mãos, os homens desapareceram.
Cerca de 15 minutos antes, à entrada de Rio Maior, os dois homens, que iam num Seat Ibiza, cinzento, roubaram 140 euros de outra gasolineira. "Apontaram a arma à cabeça da funcionária, exigiram o dinheiro e depois fugiram" explicam José Carvalho e Artur Almeida. Segundo os gerentes do espaço, Lilia gritou, mas "as pessoas do café já só viram o carro em fuga".
Jornal de Notícias
"Não dá para descrever. É mais a revolta que o susto que se apanha. Já não tem sentido a gente viver". O desabafo de João é cortado por lágrimas que teima em segurar.
Às 19.45 horas de anteontem, estava no escritório do seu posto de combustíveis, em Ribeira de Fráguas, a 10 quilómetros deRio Maior, quando foi surpreendido. "Tinha acabado de atender um cliente quando vi o carro" conta, recordando ter visto dois homens "a sair à pressa" e a dirigirem-se ao escritório.
"Entraram de pistola em punho, exigiram o dinheiro e eu reagi. Fui-me a eles e andei à briga" explica João, garantindo que a "Pantera", a sua cadela, "deu uma preciosa ajuda". "Eles estavam com medo de se aproximar, só que eu saí do escritório, agarrado a um deles, e a cadela veio comigo. O outro aroveitou e foi buscar o dinheiro", conta.
Segundo o empresário, foram disparados três tiros, cujas marcas são bem visíveis na parede e num armário. Com o dinheiro na mãos, os homens desapareceram.
Cerca de 15 minutos antes, à entrada de Rio Maior, os dois homens, que iam num Seat Ibiza, cinzento, roubaram 140 euros de outra gasolineira. "Apontaram a arma à cabeça da funcionária, exigiram o dinheiro e depois fugiram" explicam José Carvalho e Artur Almeida. Segundo os gerentes do espaço, Lilia gritou, mas "as pessoas do café já só viram o carro em fuga".
Jornal de Notícias