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Escolas podem perder milhares de adjuntos

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O despacho que reduz o número de directores adjuntos das escolas foi ontem, sexta-feira, publicado em Diário da República. Ministério não foi receptivo às críticas de directores e Conselho de Escolas. Fenprof acusa Governo de querer poupar dinheiro à custa da qualidade educativa.


"É o rapar do tacho. O Ministério [da Educação] vai poupar dinheiro não com o corte de desperdícios, mas à custa da qualidade educativa", afirmou Mário Nogueira ao JN.

De acordo com o secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof) o despacho publicado ontem, sexta-feira, pode retirar às escolas milhares de directores adjuntos.

A nova fórmula, que entra hoje em vigor, atribui três adjuntos a unidades com mais de 1800 alunos (mais 600 alunos do que até agora) - "quer seja uma secundária ou um mega-agrupamento com escolas espalhadas pelo concelho".
E a grande diferença, insiste, é que o novo despacho elimina a "questão intersectorial" - "agrupamentos ou escolas com mais de um nível de ensino tinham direito a mais um adjunto" - e o ensino nocturno, "que também dava direito a outro adjunto".

O despacho não difere da proposta apresentada pelo ME aos directores e ao Conselho de Escolas, no início de Novembro, que mereceu parecer negativo.
"Há uma enorme disparidade entre os 900 e 1800 alunos", sublinha o presidente da Associação Nacional de Directores (Andaep).

Para Adalmiro Botelho da Fonseca a alteração está feita à medida dos mega-agrupamentos - a completar-se o processo de fusão quase não haverá unidades com menos de 1800 alunos.

Mas quanto a essa generalização, frisa, "as câmaras têm uma palavra". Os actuais agrupamentos com mais de 1200 e três directores adjuntos "podem perder toda a direcção" com a conclusão do processo de fusão, insiste Nogueira.

JN
 
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