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Portugal tem meio milhão de voluntários activos

florindo

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Portugal tem meio milhão de voluntários activos, em várias áreas, e "muitos outros" - cerca de um milhão - participam em "acções de voluntariado esporádicas", revelou, ao JN, Elza Chambel, presidente do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado (CNPV).


Dados de 2001 apontam a existência, no país, de um milhão e 500 mil voluntários, distribuídos por várias áreas, mas, segundo Elza Chambel, não o serão todos em continuidade. De acordo com a responsável, o voluntariado está presente em, "praticamente, todos os domínios". Da acção social ao apoio a crianças e jovens em associações desportivas, passando pela saúde e pelo apoio a presidiários, entre outros.

Elza Chambel sublinha, também, a existência de voluntariado empresarial, exemplificando com o Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial (GRACE). Mais: entende que "está a haver uma actualização dos domínios do voluntariado", com as pessoas a envolverem-se na cultura, no ambiente ou na defesa dos direitos dos animais, por exemplo.

Hernâni Caniço, presidente da Saúde em Português - Associação de Profissionais de Cuidados de Saúde Primários dos Países de Língua Portuguesa, diz que faltam condições para exercer o voluntariado. O responsável desta Organização Não Governamental (ONG) em prol da saúde e dos direitos humanos nota que há menos voluntários e associa isso a um despacho do Ministério da Saúde (MS) que "proíbe a concessão da comissão gratuita de serviço" aos médicos e enfermeiros que vão em missões humanitárias através de ONG.

"Esta proibição significa que os médicos e os enfermeiros perdem o vencimento. Como é possível dizer-lhes para irem fazer voluntariado para o Haiti ou para o Sri Lanka?", questiona Hernâni Caniço, que afirma ter sido solicitada ao MS uma audiência sobre o assunto, em Maio, que ainda não foi concedida.

Mas o mesmo foi já exposto ao secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, João Gomes Cravinho, que, segundo o médico, "foi sensível". O JN tentou ouvir o MS, em tempo útil, sem êxito.

Na óptica de Hernâni Caniço, 2011 promete dificuldades, pelo que "todas as acções de voluntariado são necessárias". Numa altura em que acaba de ser lançado, em Bruxelas, o Ano Europeu das Actividades de Voluntariado que Promovam uma Cidadania Activa - 2011, Elza Chambel lembra que o voluntariado é "muito mais do que uma acção sócio-caritativa": "É a promoção da cidadania."

JN
 
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