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Defensor Moura criticou hoje os que apontam uma nova AD como a única solução para a "salvação" do País.
"Não se deve desenterrar mitos falsos para tentar soluções que não são eficazes. A AD, ou uma junção do PSD com o CDS, nunca deu esses resultados tão bons como estão a querer dizer que deu", disse Defensor Moura, à Lusa.
O candidato à Presidência da República lembrou que os dois governos AD - o primeiro liderado por Sá Carneiro "com Cavaco Silva" como ministro das Finanças, e o segundo chefiado por Pinto Balsemão - "levaram o País à bancarrota".
"Foi preciso fazer um Bloco Central para chamar o FMI para resolver o problema", sublinhou Defensor Moura.
O antigo presidente da Câmara de Viana do Castelo disse ainda que, posteriormente, os governos de Durão Barroso e Santana Lopes, igualmente de coligação PSD-CDS, também deixaram o país "como a gente sabe".
"A ilusão da AD é, mais uma vez, tentar fazer com que as pessoas se esqueçam do que foi o passado", acrescentou, defendendo, no entanto, alianças entre os partidos "para uma governação estável".
No sábado, o presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, do PSD, e o dirigente do CDS-PP Cruz Vilaça defenderam que os dois partidos devem juntar-se num projecto do tipo da Aliança Democrática (AD).
António Capucho e Cruz Vilaça falavam na Universidade Católica, durante uma cerimónia de homenagem a Francisco Sá Carneiro e a Adelino Amaro da Costa, falecidos há 30 anos na queda de um avião sobre Camarate quando ocupavam os cargos de primeiro-ministro e de ministro da Defesa, respectivamente.
"É urgente substituir este Governo já sem qualquer credibilidade e sem qualquer capacidade de acção", declarou António Capucho, na sua intervenção.
O conselheiro de Estado acrescentou que "é obrigação moral, ética e política PSD e CDS envolverem-se num projecto comum de salvação nacional e seguir o exemplo de Francisco Sá Carneiro e de Adelino Amaro da Costa.
Antes, o dirigente do CDS-PP Cruz Vilaça tinha afirmado que era "um velho militante da AD", acrescentando: "E só acredito numa solução deste tipo para Portugal".
"Portugal precisa de uma nova ruptura, uma ruptura à Sá Carneiro, à Adelino Amaro da Costa", defendeu.
Para Defensor Moura, o que é necessário é "procurar um futuro diferente, uma responsabilização diferente por parte dos políticos e dos partidos para que Portugal consiga sair destas dificuldades gravíssimas que atravessa", devendo a aposta começar pelo ataque ao clientelismo e à corrupção.
O candidato falava à margem de um almoço comemorativo do 10.º aniversário da delegação de Viana do Castelo da ACAPO, onde, a exemplo de todos os participantes, teve oportunidade de se pôr na pele de um invisual, degustando os aperitivos de olhos vendados.
Defensor Moura Criticou a "pouca atenção" que tem havido a nível nacional para as questões da deficiência, nomeadamente visual, considerando que a generalidade das autarquias não cumpre a legislação existente.
Económico com Lusa
"Não se deve desenterrar mitos falsos para tentar soluções que não são eficazes. A AD, ou uma junção do PSD com o CDS, nunca deu esses resultados tão bons como estão a querer dizer que deu", disse Defensor Moura, à Lusa.
O candidato à Presidência da República lembrou que os dois governos AD - o primeiro liderado por Sá Carneiro "com Cavaco Silva" como ministro das Finanças, e o segundo chefiado por Pinto Balsemão - "levaram o País à bancarrota".
"Foi preciso fazer um Bloco Central para chamar o FMI para resolver o problema", sublinhou Defensor Moura.
O antigo presidente da Câmara de Viana do Castelo disse ainda que, posteriormente, os governos de Durão Barroso e Santana Lopes, igualmente de coligação PSD-CDS, também deixaram o país "como a gente sabe".
"A ilusão da AD é, mais uma vez, tentar fazer com que as pessoas se esqueçam do que foi o passado", acrescentou, defendendo, no entanto, alianças entre os partidos "para uma governação estável".
No sábado, o presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, do PSD, e o dirigente do CDS-PP Cruz Vilaça defenderam que os dois partidos devem juntar-se num projecto do tipo da Aliança Democrática (AD).
António Capucho e Cruz Vilaça falavam na Universidade Católica, durante uma cerimónia de homenagem a Francisco Sá Carneiro e a Adelino Amaro da Costa, falecidos há 30 anos na queda de um avião sobre Camarate quando ocupavam os cargos de primeiro-ministro e de ministro da Defesa, respectivamente.
"É urgente substituir este Governo já sem qualquer credibilidade e sem qualquer capacidade de acção", declarou António Capucho, na sua intervenção.
O conselheiro de Estado acrescentou que "é obrigação moral, ética e política PSD e CDS envolverem-se num projecto comum de salvação nacional e seguir o exemplo de Francisco Sá Carneiro e de Adelino Amaro da Costa.
Antes, o dirigente do CDS-PP Cruz Vilaça tinha afirmado que era "um velho militante da AD", acrescentando: "E só acredito numa solução deste tipo para Portugal".
"Portugal precisa de uma nova ruptura, uma ruptura à Sá Carneiro, à Adelino Amaro da Costa", defendeu.
Para Defensor Moura, o que é necessário é "procurar um futuro diferente, uma responsabilização diferente por parte dos políticos e dos partidos para que Portugal consiga sair destas dificuldades gravíssimas que atravessa", devendo a aposta começar pelo ataque ao clientelismo e à corrupção.
O candidato falava à margem de um almoço comemorativo do 10.º aniversário da delegação de Viana do Castelo da ACAPO, onde, a exemplo de todos os participantes, teve oportunidade de se pôr na pele de um invisual, degustando os aperitivos de olhos vendados.
Defensor Moura Criticou a "pouca atenção" que tem havido a nível nacional para as questões da deficiência, nomeadamente visual, considerando que a generalidade das autarquias não cumpre a legislação existente.
Económico com Lusa