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As fortes chuvadas que caíram durante a última noite provocaram inundações em Higuerote, no Estado venezuelano de Miranda, (120 quilómetros a leste de Caracas), impedindo vários portugueses de sair de casa.
"Vivemos em frente da Guarda Nacional (instalações da Polícia militar). Estamos há mais de 10 horas sem luz e, por isso, não podemos cozinhar. Os estacionamentos estão cheios de água e na rua é impossível circular de carro", explicou, à Lusa, por telefone, uma família de madeirenses.
Segundo o director da Protecção Civil de Miranda, Víctor Lira, as autoridades trabalham para resgatar as pessoas e os seus haveres, porque as águas continuam a subir, tendo já atingido mais de 1,5 metros e afectado cerca de 7500 famílias.
Por outro lado, aquele responsável precisou que 95% daquela localidade está inundada.
O governador do Estado de Miranda, Henrique Capriles Radonski, apelou às pessoas para evitarem deslocar-se até Higuerote e explicou que estão intransitáveis as estrada que ligam a região às localidades de Mamporal, San José de Barlovento e Rio Chico, esta última onde reside um número considerável de portugueses.
"Já temos 14 dias (contínuos) de chuva. Em algumas comunidades desceu o nível de água, mas as chuvas continuam e há inundações em San José, Paparo, Panaquire e El Clavo", disse.
O governador precisou que as chuvas inundaram 7699 casas nos diferentes municípios do estado de Miranda, havendo um registo de 38 445 pessoas afectadas.
A Agência Lusa percorreu, na tarde de sábado, a autoestrada que liga Caracas a Higuerote, constatando que a visibilidade era quase nula e que foram arrastadas pedras para a via, o que dificultava a circulação. Foram necessárias duas horas e meia para um percurso que, normalmente, demora pouco mais de uma hora 60.
Hoje de manhã, domingo, a Lusa tentou chegar ao centro de Higuerote, mas foi impedida pelas autoridades, que informaram que a localidade está inundada e as estradas intransitáveis.
JN
"Vivemos em frente da Guarda Nacional (instalações da Polícia militar). Estamos há mais de 10 horas sem luz e, por isso, não podemos cozinhar. Os estacionamentos estão cheios de água e na rua é impossível circular de carro", explicou, à Lusa, por telefone, uma família de madeirenses.
Segundo o director da Protecção Civil de Miranda, Víctor Lira, as autoridades trabalham para resgatar as pessoas e os seus haveres, porque as águas continuam a subir, tendo já atingido mais de 1,5 metros e afectado cerca de 7500 famílias.
Por outro lado, aquele responsável precisou que 95% daquela localidade está inundada.
O governador do Estado de Miranda, Henrique Capriles Radonski, apelou às pessoas para evitarem deslocar-se até Higuerote e explicou que estão intransitáveis as estrada que ligam a região às localidades de Mamporal, San José de Barlovento e Rio Chico, esta última onde reside um número considerável de portugueses.
"Já temos 14 dias (contínuos) de chuva. Em algumas comunidades desceu o nível de água, mas as chuvas continuam e há inundações em San José, Paparo, Panaquire e El Clavo", disse.
O governador precisou que as chuvas inundaram 7699 casas nos diferentes municípios do estado de Miranda, havendo um registo de 38 445 pessoas afectadas.
A Agência Lusa percorreu, na tarde de sábado, a autoestrada que liga Caracas a Higuerote, constatando que a visibilidade era quase nula e que foram arrastadas pedras para a via, o que dificultava a circulação. Foram necessárias duas horas e meia para um percurso que, normalmente, demora pouco mais de uma hora 60.
Hoje de manhã, domingo, a Lusa tentou chegar ao centro de Higuerote, mas foi impedida pelas autoridades, que informaram que a localidade está inundada e as estradas intransitáveis.
JN