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Magalhães: A nova versão XL para graúdos

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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Terceira versão do computador produzido pela J.P. Sá Couto terá ecrã e teclado maiores para poder ser usado por adultos.

F oi criado a pensar nos mais pequenos, como forma de os habituar a lidar com os computadores, no âmbito do programa e-escolinhas. Agora, a terceira versão do computador produzido pela J.P. Sá Couto terá um novo formato. O Magalhães vai ganhar alguns reforços a nível de ‘design' e, numa das versões, "cresceu" para tamanho XL, para ser adoptado por um público mais velho.

"XL" porque o ecrã passará a ter 11,6 polegadas e o ‘touchpad' e teclado também serão maiores. "O Magalhães MG3 está segmentado para um público-alvo dos seis aos 10 anos. Este novo modelo, que será apresentado numa edição Limitada Explorador, terá duas versões: uma completamente branca, com uma capa azul e asa, e outra branca por fora e preta por dentro, mas sem asa", explicou Luís Silveira Pinto, gestor da área Magalhães da J.P. Sá Couto, ao Diário Económico. "O Magalhães MG3XL será apresentado na versão limitada da Edição Programador", acrescentou o responsável. A edição limitada ‘explorar' custa 295 euros e a edição limitada ‘programador' fica por 335 euros. Os computadores chegam ao mercado esta semana.

Questionado sobre as principais diferenças em relação ao modelo anterior, Luís Silveira Pinto explica que, "ao contrário do MG2, que chegou ao público numa única versão, o MG3 entra agora no mercado nos modelos MG3CW e MG3WB Explorador (dois computadores que diferem apenas ao nível do ‘hardware'), que permite aos mais velhos irem um pouco mais além durante a sua utilização."

Mas a lógica do computador da J.P. Sá Couto mantém-se: será destinado às escolas, mas poderá ser usado mais confortavelmente pelos adultos que integram o programa e-iniciativas. Deste segundo modelo já foram entregues mais de 94 mil computadores, estando a primeira fase do programa concluída. Segundo as contas do Ministério da Educação e do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (que iniciou o programa) foram entregues cerca de 400 mil Magalhães no âmbito do e-escolinhas, cumprindo uma das metas do Plano Tecnológico, que previa a existência de um computador por cada dois alunos.

Este programa, contudo, não foi isento de polémica: Bruxelas acusou o Governo de ter atribuído o contrato para o fabrico dos computadores por adjudicação directa, quando deveria ter sido feito um concurso público internacional.

Por outro lado, o programa deveria ter sido financiado pela Fundação para as Comunicações Móveis (FCM), a partir de contrapartidas dos operadores pela atribuição das licenças de GSM - estes acabaram por não ser ressarcidos na totalidade de alguns dos investimentos que fizeram.

A FCM esteve debaixo do escrutínio de um grupo de trabalho no Parlamento, que concluiu que havia irregularidades no programa. O próprio Tribunal de Contas considerou o programa e-escolas "pouco transparente".


Fonte: DE (Económico)
 
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