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Se o código de cores universal para daltónicos, criado por um português, tivesse aparecido há mais tempo, o fadista Carlos do Carmo não precisaria de ajuda para combinar as peças de roupa.
“Cores fortes como o verde, o branco, o preto, o vermelho, o amarelo, o azul, eu distingo. Mas depois há umas cores intermédias em que para mim é tudo cinzento”, contou o fadista à Lusa.
Para Carlos do Carmo, daltónico de cores intermédias, o código de cores universal, ColorAdd®, criado por um professor da Universidade do Minho, é “uma coisa extremamente positiva”.
“Ao longo da vida fui ajudado pela minha mulher em termos de combinação de roupa, uma vez que a minha atividade é pública e tenho que ir para cima de um palco.
Imagine o que é eu pôr uma gravata verde com uma camisa cor-de-rosa, vou estragar tudo”, contou.
O fadista confessou ter pensado sempre que o daltonismo “era daquelas doenças que provavelmente não ia ter investimento, à qual as pessoas não iam ligar”.“De repente fiquei muito feliz de ver que um rapaz, ainda por cima português, tem uma aposta séria, que é reconhecida, e parece-me uma coisa do maior interesse que está a ser aceite um pouco por todo o mundo”, referiu Carlos do Carmo.
O código de cores foi já adotado pela empresa de tintas CIN e pela fábrica de lápis Viarco, e será em breve aplicado na sinalização horizontal (fitas de cores coladas no chão) e nas pulseiras da triagem de Manchester do Hospital de São João, no Porto, que assina hoje o protocolo que permitirá avançar com este processo.
O ColorAdd é, nas palavras do designer e mentor do projeto, Miguel Neiva, “um código gráfico monocromático, sustentado em conceitos universais de interpretação e desdobramento de cores, que permite aos daltónicos identificá-las corretamente".
dd.
“Cores fortes como o verde, o branco, o preto, o vermelho, o amarelo, o azul, eu distingo. Mas depois há umas cores intermédias em que para mim é tudo cinzento”, contou o fadista à Lusa.
Para Carlos do Carmo, daltónico de cores intermédias, o código de cores universal, ColorAdd®, criado por um professor da Universidade do Minho, é “uma coisa extremamente positiva”.
“Ao longo da vida fui ajudado pela minha mulher em termos de combinação de roupa, uma vez que a minha atividade é pública e tenho que ir para cima de um palco.
Imagine o que é eu pôr uma gravata verde com uma camisa cor-de-rosa, vou estragar tudo”, contou.
O fadista confessou ter pensado sempre que o daltonismo “era daquelas doenças que provavelmente não ia ter investimento, à qual as pessoas não iam ligar”.“De repente fiquei muito feliz de ver que um rapaz, ainda por cima português, tem uma aposta séria, que é reconhecida, e parece-me uma coisa do maior interesse que está a ser aceite um pouco por todo o mundo”, referiu Carlos do Carmo.
O código de cores foi já adotado pela empresa de tintas CIN e pela fábrica de lápis Viarco, e será em breve aplicado na sinalização horizontal (fitas de cores coladas no chão) e nas pulseiras da triagem de Manchester do Hospital de São João, no Porto, que assina hoje o protocolo que permitirá avançar com este processo.
O ColorAdd é, nas palavras do designer e mentor do projeto, Miguel Neiva, “um código gráfico monocromático, sustentado em conceitos universais de interpretação e desdobramento de cores, que permite aos daltónicos identificá-las corretamente".
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