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Pobreza diminuiu mas ainda é predominante nas áreas rurais

florindo

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A pobreza global mantém-se um fenómeno predominante nas áreas rurais, apesar dos progressos das últimas décadas, que salvaram mais de 350 milhões de camponeses da miséria extrema, revela um documento do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola.


O documento do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), com o título "Relatório sobre a Pobreza Rural 2011", revela que nos últimos dez anos a taxa total de pobreza extrema registada em áreas rurais de países desenvolvidos - pessoas que vivem com menos de 1,25 dólares por dia - diminuiu de 48% para 34%.

Os autores do estudo destacam um aumento "alarmante" no número de pessoas extremamente pobres nas zonas rurais da África subsariana, ainda que a percentagem de indivíduos que vive com menos do equivalente a 1,25 dólares por dia, calculado em 62%, caiu ligeiramente desde que a FIDA divulgou o seu primeiro relatório em 2001.

O estudo também revelou a persistência da pobreza em áreas rurais no sul do continente asiático, que alberga metade dos mil milhões de pessoas afectadas pela miséria extrema que habitam em zonas campestres do mundo.

A crescente volatilidade no preço dos alimentos, o efeito das mudanças climáticas e uma série de limitações ao nível dos recursos naturais, entre outros fatores, vão complicar os esforços futuros para reduzir a pobreza em zonas urbanas, aponta o estudo.

No entanto, defende que as profundas mudanças sentidas nos mercados agrícolas estão a gerar oportunidades prometedoras para os pequenos agricultores.

Com essas mudanças será impulsionada, de forma significativa, a sua produtividade, necessária para assegurar que haja comida suficiente para a população cada vez mais urbanizada, que, segundo estimativas, poderá atingir os nove mil milhões de pessoas antes de 2050.

Ao mesmo tempo, o estudo adianta que continua a existir "uma necessidade urgente de investir mais e melhor na agricultura e nas zonas rurais".

Além da quebra na pobreza extrema nas zonas rurais em países desenvolvidos, o estudo revela outros progressos significativos alcançados durante a década passada, como a descida no índice geral de pobreza de dois dólares por dia em áreas rurais, que passou de 79% para 61%.

Também se observou que durante os últimos dez anos, nas zonas rurais do leste asiático, em especial na China, diminuiu o número de pessoas extremamente pobres em cerca de dois terços, passando de 365 milhões para 117 milhões, igual na taxa de pobreza extrema, que caiu de 44% para 15%.

O documento destaca progressos feitos noutras regiões, como a descida do índice de pobreza extrema em zonas rurais em mais de metade da América Latina e em quase metade de Médio Oriente e norte de África.

JN
 
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