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Leoni parou produção e fecha portas a 31 de Dezembro

florindo

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A fábrica de Viana do Castelo da multinacional alemã Leoni, que chegou a empregar 2600 pessoas, tem actualmente ao serviço apenas 11 trabalhadores e fechará portas no final do mês, disse fonte da empresa.


Segundo a fonte, a produção parou a 31 de Outubro, data a partir da a qual ficaram na empresa apenas 11 trabalhadores administrativos, "para tratar de toda a burocracia relacionada com o encerramento".

A Leoni dedica-se ao fabrico de cablagens para o sector automóvel, tendo iniciado a sua actividade em Viana do Castelo em 1991, com a criação da Cablinal Portuguesa.

Segundo Pedro Castro, responsável pela comunicação da empresa, os trabalhadores despedidos vão receber, de indemnização, dois salários por cada ano de trabalho.

"A antiguidade média nesta fábrica é de 13 anos, o que significa que a maioria dos trabalhadores levará 26 salários", sublinhou.

Pedro Castro disse ainda que a multinacional colocou à disposição dos trabalhadores uma empresa de 'outplacement', para os ajudar a encontrar uma nova alternativa de trabalho ou para os orientar no processo de criação do seu próprio emprego.

A empresa também ofereceu aos trabalhadores interessados um curso de reconversão profissional.

A administração da Leoni Viana justificou o encerramento da unidade com a crise internacional, que levou à diminuição de encomendas e à consequente "queda a pique" da facturação.

Em 2003, a fábrica facturou 57 milhões de euros, passando para 39 milhões em 2005, e descendo para 31 em 2007 e 21,5 milhões em 2009.

No início de 2010, tinha cerca de 600 trabalhadores, que foram sendo despedidos progressivamente ao longo do ano, para fechar definitivamente portas a 31 de Dezembro.

O Grupo Leoni tem uma unidade em Guimarães, que emprega mais de 200 trabalhadores mas que, segundo Pedro Castro, vai continuar a laborar, já que se dedica a "outro ramo completamente diferente de produto".

JN
 
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