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Argentina reconhece Estado da Palestina, depois do Brasil

bola de fogo

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Abr 17, 2007
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A presidente argentina, Cristina Kirchner, escreveu ao presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, anunciando-lhe que o seu país «reconhece a Palestina como um Estado livre e independente no interior das fronteiras de 1967», disse hoje o chefe da diplomacia argentina.
O Brasil já tomou a mesma decisão e deve seguir-se o Uruguai, adiantou Hector Timerman.

"A presidente Cristina Kirchner enviou hoje ao presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, uma nota informando-o que o Governo argentino reconhece a Palestina como um Estado livre e independente no interior das fronteiras de 1967", disse Timerman, que lia uma declaração.

"O Governo argentino partilha com os seus parceiros do Mercosul, Brasil e Uruguai, que chegou o momento de reconhecer a Palestina como um Estado livre e independente", disse ainda o ministro.

A Argentina mostra "com esta decisão o seu profundo interesse num avanço do processo de negociação que conduza ao estabelecimento de uma paz justa e duradoura no Médio Oriente", adianta a declaração.

O embaixador palestiniano na Argentina reagiu imediatamente, falando de um "dia de alegria e entusiasmo". Reconhecer o Estado palestiniano é uma reação não violenta que a comunidade internacional devia ter em resposta à expansão e contínua construção de colonatos israelitas em território palestiniano que põem em risco a solução de dois Estados", adiantou.

O Governo palestiniano "espera que outros países da região se pronunciem de modo semelhante", disse ainda.

Já o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita declarou que Israel considera "lamentável" a decisão da Argentina, adiantando que a mesma "não contribuirá em nada para alterar a situação entre Israel e os palestinianos".

"É uma decisão dececionante que é contrária ao espírito dos acordos entre Israel e os palestinianos e à negociação de paz", sublinhou Yigal Palmor, considerando que "se a Argentina quisesse dar uma verdadeira contribuição para a paz, existem outros meios sem ser este gesto retórico".

dd.
 
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