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Exportação de medicamentos prejudica doentes portugueses

maioritelia

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A venda de medicamentos para a Europa e Angola a preços mais baratos está a prejudicar os doentes portugueses, segundo o Diário de Notícias. O jornal revela que a falta de medicamentos nas farmácias é causada por esta saída «ilegal» que garante a alguns distribuidores e a grupos de farmácias lucros muito superiores aos que teriam no mercado nacional.

A situação agravou-se nos últimos anos, com as descidas consecutivas de preços impostas pelo Ministério da Saúde.

«Acontece porque é preciso atingir objectivos de venda e porque os medicamentos em Portugal são muito mais baratos. A fasquia de selecção é que o preço no nosso país seja 14% mais baixo do que nos países onde será vendido. O lucro é grande», afirmou fonte ligada a um laboratório internacional, citada pelo mesmo jornal.

A exportação de medicamentos é legal desde que o abastecimento do mercado interno não seja posto em causa. O problema, dizem os profissionais, está no facto de alguns distribuidores e grupos de farmácias comprarem remédios aos laboratórios, que depois vendem para fora em quantidades superiores, criando problemas no fornecimento aos doentes portugueses. A situação agrava-se com as descidas constantes de preço no país.Há pouco tempo, uma associação de diabéticos da zona Centro denunciou ser quase impossível encontrar insulina à venda nas farmácias de Coimbra. Situação que levou um dos laboratórios fornecedores, o Novonordisk, a afirmar que a falha no percurso da insulina só podia estar no armazenista e que existem diferenças de 50% entre a quantidade que o laboratório vende e a que é efectivamente vendida nas farmácias.

«Os grandes distribuidores e alguns grupos de farmácias compram os medicamentos e depois vendem-nos a outros países por preços muito superiores. Há remédios que esgotam muitas vezes, e os doentes correm várias farmácias para os encontrar. Tudo o que são antidepressivos e antipsicóticos, medicamentos para tratar a disfunção sexual... Os mais caros cá, porque mesmo assim são mais baratos, e mais recentes, lá fora», relatou ao DN um delegado de propaganda médica, que não quis ser identificado.


dd.
 
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