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Homem armado assalta escritório na Vila das Aves
Domingos Oliveira já tinha visto o assaltante a rondar a empresa e até falou com ele
Rondou a zona durante a manhã, pediu informações à vítima e, por fim, decidiu-se: bateu à porta, como quem pede para entrar, e, de pistola em punho, assaltou o escritório da serralharia de Domingos Oliveira, no centro comercial York, na Vila das Aves, Santo Tirso.
Anteontem, como há dois anos e meio, quando numa noite "destruíram tudo", era dia de pagamento. "É engraçado", diz o empresário, sem crer em coincidências. "No meio de tantas lojas, esta foi a única. Rebentaram a porta lá em baixo e subiram até aqui", conta, recordando a primeira investida.
Desta vez, ousou-se atacar pelas 15.30 horas e ameaçar com arma de fogo. Um homem, aparentando 30 anos, avaliou a área, observou o alvo e avançou. Sem descurar princípios de boa educação. "Ele bateu à porta. Eu estava tão entretido a preencher os cheques, que nem levantei os olhos. Só disse: 'Pode entrar, faça o favor'. Eu sabia que, quem entrasse, ficava à beira da cadeira. Mas, quando dei por mim, tinha uma pistola encostada à cabeça", relata Domingos Oliveira.
"Agarrou-me pela roupa e disse: 'O dinheiro para cá'. Dei-lhe o envelope com o que tinha levantado no banco (1491 euros) e que estava na casaca", explicou, ao JN, o lesado. Porém, a resposta que obteve do assaltante foi um "quero mais dinheiro", de cuja existência estava certo. Eram os 710 euros que o serralheiro recebera, de manhã, por um serviço.
"É alguém que conhece isto muito bem e que sabe quando são feitos os pagamentos, supõe Domingos Oliveira. "Vi-o às 10.30 horas, quando fui à contabilidade, em Guimarães. Chamou-me a atenção porque tinha gorro e kispo pretos e luvas", relembra. Voltaria a vê-lo a rondar o escritório, cerca do meio--dia, quando foi ao banco levantar dinheiro para pagar aos funcionários. Tornou lá após o almoço, por ter-se esquecido de levantar perto de 1500 euros do próprio ordenado. "Quando cheguei, ele estava aqui à porta. Abordou-me e perguntou-me se a costureira estava", recorda. Mas a loja estava vazia. O ladrão agradeceu o esclarecimento: "Ele respondeu: 'Pronto, obrigadinho'", contou o empresário.
JN
Domingos Oliveira já tinha visto o assaltante a rondar a empresa e até falou com ele
Rondou a zona durante a manhã, pediu informações à vítima e, por fim, decidiu-se: bateu à porta, como quem pede para entrar, e, de pistola em punho, assaltou o escritório da serralharia de Domingos Oliveira, no centro comercial York, na Vila das Aves, Santo Tirso.
Anteontem, como há dois anos e meio, quando numa noite "destruíram tudo", era dia de pagamento. "É engraçado", diz o empresário, sem crer em coincidências. "No meio de tantas lojas, esta foi a única. Rebentaram a porta lá em baixo e subiram até aqui", conta, recordando a primeira investida.
Desta vez, ousou-se atacar pelas 15.30 horas e ameaçar com arma de fogo. Um homem, aparentando 30 anos, avaliou a área, observou o alvo e avançou. Sem descurar princípios de boa educação. "Ele bateu à porta. Eu estava tão entretido a preencher os cheques, que nem levantei os olhos. Só disse: 'Pode entrar, faça o favor'. Eu sabia que, quem entrasse, ficava à beira da cadeira. Mas, quando dei por mim, tinha uma pistola encostada à cabeça", relata Domingos Oliveira.
"Agarrou-me pela roupa e disse: 'O dinheiro para cá'. Dei-lhe o envelope com o que tinha levantado no banco (1491 euros) e que estava na casaca", explicou, ao JN, o lesado. Porém, a resposta que obteve do assaltante foi um "quero mais dinheiro", de cuja existência estava certo. Eram os 710 euros que o serralheiro recebera, de manhã, por um serviço.
"É alguém que conhece isto muito bem e que sabe quando são feitos os pagamentos, supõe Domingos Oliveira. "Vi-o às 10.30 horas, quando fui à contabilidade, em Guimarães. Chamou-me a atenção porque tinha gorro e kispo pretos e luvas", relembra. Voltaria a vê-lo a rondar o escritório, cerca do meio--dia, quando foi ao banco levantar dinheiro para pagar aos funcionários. Tornou lá após o almoço, por ter-se esquecido de levantar perto de 1500 euros do próprio ordenado. "Quando cheguei, ele estava aqui à porta. Abordou-me e perguntou-me se a costureira estava", recorda. Mas a loja estava vazia. O ladrão agradeceu o esclarecimento: "Ele respondeu: 'Pronto, obrigadinho'", contou o empresário.
JN