- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 38,987
- Gostos Recebidos
- 347
Estava numa clínica e, sem explicação, saiu da beira da mulher. Nunca mais regressou a casa. Foi atropelado mortalmente ao tentar atravessar, a pé, a A11, em Penafiel. A família só soube do acidente quando, no dia seguinte, foi queixar-se do desaparecimento à GNR.
Anteontem, segunda-feira, de manhã, Manuel Lopes Pascoal, de 51 anos, passou pelo café, próximo da casa onde morava com a mulher e o sogro, na Rua da Ribeira, em Oliveira, Amarante, e anunciou que ia ao posto médico de Vila Meã, acompanhado pela mulher. Conhecido por Manacas, o homem queixava-se de dores num braço, recorda o dono do café. O médico mandou-o fazer exames médicos a uma clínica, em Penafiel.
Cerca das 11 horas, o homem tirou uma radiografia aos pulmões e fez, ainda, outros exames. Na clínica, foi-lhe dito que a entrega dos resultados demoraria cerca de duas horas, contou uma sobrinha. A mulher, Luísa Moreira, permaneceu nas instalações, mas o marido saiu dali. Já pelas 14.30 horas, Luísa procurou-o por todo o lado, mas nunca mais o viu.
Desesperada, a mulher entrou em cafés e percorreu o centro da cidade de Penafiel, mas sem êxito. Regressou a casa na companhia de uma sobrinha. A família, alertada para o desaparecimento, desatou a procurar Manuel Pascoal e contactou a GNR e o hospital. Mais uma vez sem sucesso.
Chegada a noite, familiares continuaram a procurá-lo. Mal sabiam que Manuel Pascoal tinha sido atropelado mortalmente, às 23.05 horas, ao tentar atravessar a pé a auto-estrada (a cerca de dez quilómetros de casa), por um Renault Clio, conduzido por Fernando Correia, que seguia no sentido Marco de Canaveses -Lousada.
Sem identificação, o cadáver foi transportado pelos Bombeiros de Vila Meã para a morgue do Hospital de Penafiel.
Ontem de manhã, uma sobrinha e a mulher foram reportar o desaparecimento na GNR de Penafiel, sendo informadas de que havia um corpo por identificar na morgue do Hospital Padre Américo. Pouco tempo depois, identificavam o cadáver.
"É estranho. Ninguém compreende o que ele fazia àquela hora naquele sítio; e por que razão terá atravessado a pé a auto-estrada. Ele nunca desapareceu de casa", disse a sobrinha.
JN
Anteontem, segunda-feira, de manhã, Manuel Lopes Pascoal, de 51 anos, passou pelo café, próximo da casa onde morava com a mulher e o sogro, na Rua da Ribeira, em Oliveira, Amarante, e anunciou que ia ao posto médico de Vila Meã, acompanhado pela mulher. Conhecido por Manacas, o homem queixava-se de dores num braço, recorda o dono do café. O médico mandou-o fazer exames médicos a uma clínica, em Penafiel.
Cerca das 11 horas, o homem tirou uma radiografia aos pulmões e fez, ainda, outros exames. Na clínica, foi-lhe dito que a entrega dos resultados demoraria cerca de duas horas, contou uma sobrinha. A mulher, Luísa Moreira, permaneceu nas instalações, mas o marido saiu dali. Já pelas 14.30 horas, Luísa procurou-o por todo o lado, mas nunca mais o viu.
Desesperada, a mulher entrou em cafés e percorreu o centro da cidade de Penafiel, mas sem êxito. Regressou a casa na companhia de uma sobrinha. A família, alertada para o desaparecimento, desatou a procurar Manuel Pascoal e contactou a GNR e o hospital. Mais uma vez sem sucesso.
Chegada a noite, familiares continuaram a procurá-lo. Mal sabiam que Manuel Pascoal tinha sido atropelado mortalmente, às 23.05 horas, ao tentar atravessar a pé a auto-estrada (a cerca de dez quilómetros de casa), por um Renault Clio, conduzido por Fernando Correia, que seguia no sentido Marco de Canaveses -Lousada.
Sem identificação, o cadáver foi transportado pelos Bombeiros de Vila Meã para a morgue do Hospital de Penafiel.
Ontem de manhã, uma sobrinha e a mulher foram reportar o desaparecimento na GNR de Penafiel, sendo informadas de que havia um corpo por identificar na morgue do Hospital Padre Américo. Pouco tempo depois, identificavam o cadáver.
"É estranho. Ninguém compreende o que ele fazia àquela hora naquele sítio; e por que razão terá atravessado a pé a auto-estrada. Ele nunca desapareceu de casa", disse a sobrinha.
JN