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Agressividade entre pré-adolescentes aumenta, alerta perito

aiam

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Mai 11, 2007
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O coordenador da unidade de pedopsiquiatria do Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, onde são acompanhados mil doentes por ano, considera que «hoje as crianças têm mais comportamentos agressivos e reflectem o ambiente de crise vivido pelas famílias».
Pedro Pires afirmou que a unidade, criada em 2003, tem recebido mais doentes nos últimos anos e assistido a algumas alterações dos casos que ali chegam. Hoje, explicou, «esbateu-se um pouco o pico que havia nos seis, sete anos - a coincidir com a entrada na escola primária - e temos muito mais casos na adolescência e na pré-adolescência, pelos dez, 11 anos - a coincidir com a entrada no 5º ano».

Para além disso, acrescentou, «existia há uns anos um equilíbrio entre dois tipos de sintomas: internalização - ou depressão - e os sintomas mais agidos - ou violentos. Hoje os últimos aumentaram substancialmente, as crianças têm mais comportamentos agressivos».

O médico diz que este aumento pode dever-se, sobretudo, a dois factores: a questão laboral dos pais e a questão da figura masculina. No primeiro caso, disse, «assistimos a situações em que as crianças ficam desprotegidas, porque os pais trabalham muitas vezes longe, com horários alargados, e elas passam muito pouco tempo com eles; passam muito tempo em várias estruturas: na escola, no ATL, em amas». Ou, acrescentou, «há desemprego na família, um factor de desequilíbrio no núcleo familiar e por isso um factor de risco muito importante na psicopatologia das crianças».


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