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Foi o nome escolhido para substituir José Eduardo Moniz na direcção de Programas de Queluz, tendo mantido essas funções, cumulativamente com o comando da Plural, até há muito pouco tempo. André Cerqueira desfaz agora as dúvidas quanto à sua muito especulada saída da TVI, avançando ainda que os meios da produtora na qual se mantém ao comando serão concentrados num só espaço em 2011.
André Cerqueira exibe o "Emmy" ganho
Pode adiantar com que países a Plural está em negociação para a venda de "Meu Amor"?
A Plural de Espanha é que é a responsável pela distribuição. Este prémio é muito importante, sobretudo para que a produção portuguesa possa chegar a todos os lugares do mundo. O Emmy poderá vir a dar essa dimensão. Há que colocar isto nas nossas cabeças: Temos hoje as melhores novelas do Mundo em Portugal.
Poderia ter sido outra novela da TVI a ganhar o Emmy?
O que conta é a evolução diária das nossas produções. Este é um reconhecimento disso mesmo. As pessoas acham que é banal algo que insisto em repetir: não é banal investir nos profissionais, nos autores portugueses. Quanto mais se investir no talento, melhor ele será todos os dias. Senão seremos sempre apenas bons compradores e nunca bons produtores. Esse é o segredo desta novela, como de qualquer outra: a aposta nos profissionais.
No fundo esta novela sintetiza então muitos anos de labuta?
Exactamente, nem mais: o longo trabalho de uma equipa.
Em que pé está a situação da cidade cenográfica?
Estamos à espera da aprovação para a construção. Entretanto vamos avançar com a construção de seis novos estúdios e na concentração de todos os nossos meios num mesmo espaço. Independentemente da cidade da imagem. A próxima novela, assinada pela Maria João Mira, já será gravada neste novo complexo.
Onde ficará?
Não posso dizer ainda onde. Apenas em Janeiro. Mas ficará na área metropolitana de Lisboa.
Deixou recentemente o cargo de director de Programas da TVI. Ponderou muito esta decisão?
Não foi uma decisão só minha, foi também da administração da TVI e da Media Capital. A minha foi pôr todos os meus cargos à disposição. Logicamente que o de director de Programas era o mais complexo de gerir tendo eu que me deslocar ao Brasil com tanta frequência em virtude da frágil situação de saúde do meu pai. Acho que foi uma decisão certa e agradeço muito a todos os accionistas e membros da direcção-geral por a terem tomado.
Portanto, a sua saída prende-se exclusivamente com motivos pessoais?
Sim, tudo o resto são boatos, os quais, aliás, considero maravilhosos. Já em acusaram de ser ladrão e de como tal estar a tentar fugir do país. Ou que estou a tentar escapar aos impostos, e até que tenho negócios com Bernardo Bairrão. Era bom que ele me quisesse como sócio. Não passam de meras especulações sem sentido.
Lamenta ter abdicado do cargo?
Lamento, sem dúvida, sobretudo por estar fora da luta. Adoro uma boa luta como toda a gente sabe.
Projectos ainda com o seu carimbo vão ficar agora hipotecados?
Não. As coisas vão continuar a andar para a frente. Novas séries, novas novelas. Já não sou director de Programas da TVI mas, no sentimento, continuarei a ser. Continuarei sempre de mãos dadas com a estação.
Um director de Programas tem de estar 24 horas disponível para as funções?
Claro. Tendo em conta as audiências e tudo o que uma direcção de Programas requere, logicamente.
Sente que é um trabalho invisível e não tão reconhecido quanto o que merece?
Acho que até é reconhecido demais. Se não fosse director de Programas, não se gerariam tantos boatos. Inclusive, ligaram para a minha secretária a perguntar se eu já tinha retirado as minhas coisas. Mas isso não importa. Estou confiante de que a TVI vai continuar a proporcionar muitas alegrias aos portugueses.
Como entende os resultados abaixo das expectativas relativamente ao conteúdo conduzido por Fátima Lopes?
O programa é líder no seu horário, perde para as novelas, tal como os outros formatos de entretenimento perdem para a ficção. Acho que a Fátima está muito bem na TVI e a contratação dela foi das melhores coisas que eu fiz enquanto director de Programas do canal.
JN
André Cerqueira exibe o "Emmy" ganho
Pode adiantar com que países a Plural está em negociação para a venda de "Meu Amor"?
A Plural de Espanha é que é a responsável pela distribuição. Este prémio é muito importante, sobretudo para que a produção portuguesa possa chegar a todos os lugares do mundo. O Emmy poderá vir a dar essa dimensão. Há que colocar isto nas nossas cabeças: Temos hoje as melhores novelas do Mundo em Portugal.
Poderia ter sido outra novela da TVI a ganhar o Emmy?
O que conta é a evolução diária das nossas produções. Este é um reconhecimento disso mesmo. As pessoas acham que é banal algo que insisto em repetir: não é banal investir nos profissionais, nos autores portugueses. Quanto mais se investir no talento, melhor ele será todos os dias. Senão seremos sempre apenas bons compradores e nunca bons produtores. Esse é o segredo desta novela, como de qualquer outra: a aposta nos profissionais.
No fundo esta novela sintetiza então muitos anos de labuta?
Exactamente, nem mais: o longo trabalho de uma equipa.
Em que pé está a situação da cidade cenográfica?
Estamos à espera da aprovação para a construção. Entretanto vamos avançar com a construção de seis novos estúdios e na concentração de todos os nossos meios num mesmo espaço. Independentemente da cidade da imagem. A próxima novela, assinada pela Maria João Mira, já será gravada neste novo complexo.
Onde ficará?
Não posso dizer ainda onde. Apenas em Janeiro. Mas ficará na área metropolitana de Lisboa.
Deixou recentemente o cargo de director de Programas da TVI. Ponderou muito esta decisão?
Não foi uma decisão só minha, foi também da administração da TVI e da Media Capital. A minha foi pôr todos os meus cargos à disposição. Logicamente que o de director de Programas era o mais complexo de gerir tendo eu que me deslocar ao Brasil com tanta frequência em virtude da frágil situação de saúde do meu pai. Acho que foi uma decisão certa e agradeço muito a todos os accionistas e membros da direcção-geral por a terem tomado.
Portanto, a sua saída prende-se exclusivamente com motivos pessoais?
Sim, tudo o resto são boatos, os quais, aliás, considero maravilhosos. Já em acusaram de ser ladrão e de como tal estar a tentar fugir do país. Ou que estou a tentar escapar aos impostos, e até que tenho negócios com Bernardo Bairrão. Era bom que ele me quisesse como sócio. Não passam de meras especulações sem sentido.
Lamenta ter abdicado do cargo?
Lamento, sem dúvida, sobretudo por estar fora da luta. Adoro uma boa luta como toda a gente sabe.
Projectos ainda com o seu carimbo vão ficar agora hipotecados?
Não. As coisas vão continuar a andar para a frente. Novas séries, novas novelas. Já não sou director de Programas da TVI mas, no sentimento, continuarei a ser. Continuarei sempre de mãos dadas com a estação.
Um director de Programas tem de estar 24 horas disponível para as funções?
Claro. Tendo em conta as audiências e tudo o que uma direcção de Programas requere, logicamente.
Sente que é um trabalho invisível e não tão reconhecido quanto o que merece?
Acho que até é reconhecido demais. Se não fosse director de Programas, não se gerariam tantos boatos. Inclusive, ligaram para a minha secretária a perguntar se eu já tinha retirado as minhas coisas. Mas isso não importa. Estou confiante de que a TVI vai continuar a proporcionar muitas alegrias aos portugueses.
Como entende os resultados abaixo das expectativas relativamente ao conteúdo conduzido por Fátima Lopes?
O programa é líder no seu horário, perde para as novelas, tal como os outros formatos de entretenimento perdem para a ficção. Acho que a Fátima está muito bem na TVI e a contratação dela foi das melhores coisas que eu fiz enquanto director de Programas do canal.
JN