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A Polícia Judiciária identificou um proprietário agrícola da Covilhã que terá escravizado pelo menos 12 indivíduos de nacionalidade portuguesa em explorações rurais em Espanha, anunciou aquela força de segurança em comunicado.
Segundo o Departamento de Investigação Criminal da PJ da Guarda, os casos passaram-se em 2008 e 2009 e o suspeito contou com a ajuda de familiares para transportar as vítimas.
Nas quintas espanholas eram confinados a condições humanamente degradantes, "trabalhando de sol a sol, sem receberem as quantias inicialmente prometidas", referiu a PJ.
Os trabalhadores que pretendessem regressar a Portugal "eram ameaçados e agredidos", acrescentou.
O inquérito, a cargo do Departamento de Investigação Criminal da Guarda, foi remetido ao Ministério Público com proposta de dedução de acusação, anunciou a PJ na quinta-feira.
Em causa estão presumíveis crimes de "tráfico de pessoas para fins de exploração laboral, escravidão, sequestro e ofensas à integridade física graves e ameaças", referiu aquela polícia.
A investigação iniciou-se em 2009, quando uma das vítimas, de 45 anos, foi assistida num hospital da região da Cova da Beira e de onde teria sido levada contra a sua vontade por três homens.
A vítima veio a ser localizada numa quinta agrícola na Covilhã e na altura negou ter sido levada à força da unidade hospitalar, com receio das eventuais represálias.
JN
Segundo o Departamento de Investigação Criminal da PJ da Guarda, os casos passaram-se em 2008 e 2009 e o suspeito contou com a ajuda de familiares para transportar as vítimas.
Nas quintas espanholas eram confinados a condições humanamente degradantes, "trabalhando de sol a sol, sem receberem as quantias inicialmente prometidas", referiu a PJ.
Os trabalhadores que pretendessem regressar a Portugal "eram ameaçados e agredidos", acrescentou.
O inquérito, a cargo do Departamento de Investigação Criminal da Guarda, foi remetido ao Ministério Público com proposta de dedução de acusação, anunciou a PJ na quinta-feira.
Em causa estão presumíveis crimes de "tráfico de pessoas para fins de exploração laboral, escravidão, sequestro e ofensas à integridade física graves e ameaças", referiu aquela polícia.
A investigação iniciou-se em 2009, quando uma das vítimas, de 45 anos, foi assistida num hospital da região da Cova da Beira e de onde teria sido levada contra a sua vontade por três homens.
A vítima veio a ser localizada numa quinta agrícola na Covilhã e na altura negou ter sido levada à força da unidade hospitalar, com receio das eventuais represálias.
JN