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Mais de 24 mil lojas fecharam as portas desde chegada dos hipermercados

florindo

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O primeiro hipermercado em Portugal surgiu a 10 de Dezembro de 1985. Ao longo das duas décadas e meia que entretanto passaram, abriram mais 74 unidades, o comércio tradicional perdeu mais de 70% da sua importância e fecharam cerca de 24 mil lojas.


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Continente de Matosinhos abriu a 10 de Dezembro de 1985 e é por muitos considerado o primeiro hipermercado em Portugal

Em 25 anos a facturação dos hipermercados atingiu os 3,2 mil milhões de euros, segundo a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), com base em dados da AC Nielsen para 2009, e os números disponíveis apontam para que a facturação deste sector rondasse os 2,6 mil milhões de euros em 1995, apenas dez anos depois do início da sua expansão. Actualmente o peso dos hipermercados, avaliado pela sua facturação, no mercado nacional é de 25%, só sendo ultrapassado pelos supermercados que têm um peso de 46%.

Ao comércio tradicional resta um peso de 12%, que em 1985 era de 86%, o que lhe dava a liderança face aos supermercados e hipermercados, e a conclusão de que em 25 anos desapareceram mais de 24 mil lojas. Segundo a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), ainda com base em dados da AC Nielsen, havia pouco mais de 18 mil lojas de comércio em Portugal em 2009 e em 1985 existiam mais de 42 mil.

Apesar desta inversão de papéis, o comércio tradicional ou de rua e o comércio moderno vão continuar a coexistir, adianta o presidente da CCP, João Vieira Lopes. "É evidente que o equilíbrio se alterou, mas eu defendo que todos os formatos de comércio têm elementos positivos".

Para o presidente da CCP o aparecimento de novos formatos de comércio era inevitável depois da abertura política e económica do país e do desenvolvimento que estes formatos já tinham noutros países da Europa. O problema está na forma "desregulada" como os novos conceitos foram surgindo.

"Durante uma série de anos limitou-se as licenças e depois chegou-se a um número desproporcionado de centros comerciais e grandes superfícies", salienta João Vieira Lopes, destacando que actualmente entre hipermercados e outros formatos de grande comércio há mais de quatro milhões de metros quadrados de grandes superfícies, o que gera desequilíbrio entre o comércio de rua e o comércio moderno.

Também na visão da APEDo futuro é de convivência entre todos os formatos comerciais, porque tudo está nas mãos do consumidor. "O comércio moderno e o tradicional "são dois formatos diferentes que podem conviver harmoniosamente, fazendo diferentes propostas aos consumidores. Na área do comércio, os consumidores são juízes, são eles que escolhem", adianta a APED.

Continente lidera

Com mais de 20% de quota de mercado, os hipermercados são hoje uma presença natural na sociedade mas há 25 anos trouxeram uma perspectiva de consumo até então impensável. Para os portugueses o Continente é a marca de referência quando se fala em hipermercado. Hoje esta marca tem mais 16% de quota de mercado neste sector dos hiper e supermercados.

Hábitos dos consumidores têm mudadode forma radical

A crise ditou nos últimos dois anos uma mudança nos hábitos do consumo dos portugueses que desde 1985 já se alteraram radicalmente. O estudo sobre "O grande consumo em Portugal", da Kantar World Panel" conclui que este ano os portugueses estão a ir menos vezes às compras e a comprar produtos mais baratos. Estão também a reduzir nas deslocações às grandes superfícies comerciais como os hipermercados. Esta nova realidade potenciada pelo aumento do custo de vida é bem diferente da que se viveu no final da década de 1980 e início da década de 1990.

"Os hipermercados trouxeram no final dos anos 80 o acesso generalizado ao consumo em Portugal. Até então o nível de rendimentos não permitia á classe média ter acesso a um consumo tão generalizado", refere o sociólogo Luís Baptista: O professor da Universidade Nova de Lisboa recorda que nos anos 80 o consumidor "não tinha hipótese de escolha" o que acabou com o aparecimento de novas formas de comércio.

JN
 

jchaves

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a realidade é esta
os grandes grupos contrapoem que da muito emprego ,da e aparenta dar pelo nº que uma só empresa tem de empregados ,mas também muita das vezes são empregos precarios

o pequeno comercio aparenta ter pouca gente a trabalhar ,aparenta porque possivelmente num local deste genero podera ter em media um maximo de 2 a 3 empregados media ,e cada loja que fechar aparentemente nada de relevante no desemprego

mas se multiplicarem o nº de lojas fechadas por uma media de 2 a 3 empregados ai sim vão chegar a conclusão que já foi muita mais gente para o desemprego que o nº de empregos que as grandes superficies da

o ano passado em media estava fechar umas 30 lojas dias é só fazer contas
só que as grandes superfiçies ganham em toda largura

vão as compras se tem pode comprar ,se não tem não pode comprar ai não existi fiado,
o fiado vai para o pequeno comercio que muita vez passa a calote e mais uma ajuda para o seu encerramento
tempos modernos:shy_4_02:
 
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