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Rui Moreira desejado para a "Porto Vivo"

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Arlindo Cunha pede demissão da sociedade de reabilitação urbana do Porto para gerir Comissão Vitivinícola do Dão


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Rui Moreira é presidente da Associação Comercial do Porto


Arlindo Cunha deverá ser substituído por Rui Moreira na presidência da sociedade de reabilitação urbana "Porto Vivo". Esse foi o nome indicado ao Governo pela Câmara do Porto, na sequência da saída do ex-ministro para dirigir a Comissão Vitivinícola do Dão.

O pedido de demissão de Arlindo Cunha foi formalizado ao presidente da Câmara do Porto, após ter tomado posse, a 4 de Novembro passado, como sucessor de Valdemar de Freitas na gestão da Comissão Vitivinícola do Dão, com sede em Viseu.

Mas há muito mais tempo que o ex-ministro da Agricultura e das Cidades, que dirigia a sociedade de reabilitação urbana "Porto Vivo" desde 2004, andava a avisar Rui Rio sobre a eventualidade da sua saída.

"Já quando assumi o segundo mandato, disse ao presidente da Câmara do Porto que não me podia comprometer em ficar até ao fim, pois tinha outras actividades em mente", adianta, ao JN, Arlindo Cunha, garantindo que, no ano passado, tinha manifestado a Rui Rio o desejo de dirigir a Comissão Vitivinícola do Dão. Intenção reafirmada há cerca de meio ano, quando foi a única personalidade a candidatar-se às eleições disputadas a 30 de Setembro.

Assim que tomou posse, Arlindo Cunha formalizou o pedido de demissão da presidência da "Porto Vivo", assim o garante. "A minha demissão foi apenas decorrente desse compromisso já assumido com o presidente da Câmara do Porto", assegura, logo de seguida, o também ex-coordenador da região Norte, afastando qualquer polémica em torno da sua saída de uma entidade que dirigiu durante seis anos. Uma saída que só foi tornada pública, no início do mês, num seminário sobre sustentabilidade das operações de reabilitação urbana, realizado no edifício da Alfândega.

Perante a demissão de Arlindo Cunha, a Câmara do Porto já apresentou ao Governo uma proposta de substituição. Trata-se de Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto. Contactado pelo JN, o empresário preferiu, para já, não fazer qualquer comentário sobre o assunto.

Arlindo Cunha, por sua vez, assegura que saiu, há um mês, com a convicção de que a "Porto Vivo", criada a 27 de Novembro de 2004, conseguiu criar na cidade "uma dinâmica irreversível" em termos de reabilitação urbana.

"Apesar da conjuntura económica dos últimos dois anos, conseguimos lançar uma dinâmica de reabilitação urbana. Se olharmos para a cidade, vemos que a reabilitação urbana é uma realidade incontornável", acredita o ex-ministro social-democrata, reforçando: "Essa dinâmica é irreversível".

Agora, Arlindo Cunha apenas pede que a "Porto Vivo", que tem uma área de actuação de mi hectares (equivalente a um quarto do concelho do Porto), continue as políticas de incentivo à reabilitação, tais como benefícios fiscais, apoios financeiros e iniciativas como a bolsa de imóveis ou a bolsa de projectistas e empreiteiros. "É importante que haja uma continuidade dessas políticas", diz.

Recorde-se que a sociedade de reabilitação urbana "Porto Vivo" foi criada, há seis anos, com o objectivo de "elaborar a estratégia de intervenção, actuar como mediador entre proprietários e investidores e, em caso de necessidade, tomar a seu cargo a operação de reabilitação". Tem nas suas mãos a reabilitação de 32 quarteirões da baixa do Porto, a maior parte dos quais situados na zona histórica.

JN
 
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