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Morador denuncia perigo nas demolições da Serra do Pilar
Video
Um morador da Rua Cabo Simão, em Gaia, queixa-se que as demolições de casas clandestinas na escarpa da Serra do Pilar estão a ser feitas sem "o mínimo de segurança". Num vídeo que fez, vê-se entulho e pedras a rolarem ladeira abaixo até à estrada.
Jaime Sousa, 56 anos, alertou a empresa municipal Gaiurb e a Protecção Civil para a situação que assiste diariamente mesmo lado da sua casa. Num vídeo, vêem-se operários a descarregar no topo da escarpa, carrinhos de mão cheios de entulho. Em baixo, junto à estrada, na Rua Cabo Simão, não há qualquer tipo de protecção.
"Deviam ver as pedras que rolaram até cá em baixo. Se passava alguém na altura magoava-se a sério", contou o morador, que chegou a recear "que o carro, estacionado à porta, fosse atingido".
Na opinião de Jaime Sousa, a "forma como estão a executar a obra, mais parecendo que estão a correr com as pessoas à pressa, não é a mais adequada". O morador não poupa críticas ao facto dos terrenos intervencionados "não estarem devidamente vedados", caindo as pedras e o entulho das casas demolidas "directamente para a rua".
Para Jaime Sousa, "nem os trabalhadores estão a operar com o mínimo de condições". Segundo afirmou, na Protecção Civil e na Gaiurb disseram "que iam ter mais cautela, mas afinal tudo continua na mesma".
Contactada pelo JN, fonte do Gabinete de Comunicação da Câmara de Gaia contradiz a versão do morador, afirmando que "os trabalhos de demolição na escarpa estão a ser feitos com a máxima segurança e responsabilidade".
"Houve, inclusive, a preocupação de colocar tubos que permitissem canalizar o entulho do topo até à plataforma inferior", acrescentou.
A mesma fonte garantiu ainda que "não há conhecimento de nenhum incidente no local", explicando que a operação no terreno consiste no "descarregamento de pedras pequenas. "Como a rua é demasiado estreita, um camião não conseguiria entrar naquela zona, e foi esta a solução escolhida", esclareceu.
Ainda assim, a fonte da Câmara de Gaia garantiu que irão "redobrar os cuidados durante os trabalhos de demolição".
Desde que a operação se iniciou há quatro meses, já foram demolidas 15 habitações. O Plano de Acção para a zona da Escarpa da Serra do Pilar prevê a desocupação e demolição de 55 casas clandestinas.
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Um morador da Rua Cabo Simão, em Gaia, queixa-se que as demolições de casas clandestinas na escarpa da Serra do Pilar estão a ser feitas sem "o mínimo de segurança". Num vídeo que fez, vê-se entulho e pedras a rolarem ladeira abaixo até à estrada.
Jaime Sousa, 56 anos, alertou a empresa municipal Gaiurb e a Protecção Civil para a situação que assiste diariamente mesmo lado da sua casa. Num vídeo, vêem-se operários a descarregar no topo da escarpa, carrinhos de mão cheios de entulho. Em baixo, junto à estrada, na Rua Cabo Simão, não há qualquer tipo de protecção.
"Deviam ver as pedras que rolaram até cá em baixo. Se passava alguém na altura magoava-se a sério", contou o morador, que chegou a recear "que o carro, estacionado à porta, fosse atingido".
Na opinião de Jaime Sousa, a "forma como estão a executar a obra, mais parecendo que estão a correr com as pessoas à pressa, não é a mais adequada". O morador não poupa críticas ao facto dos terrenos intervencionados "não estarem devidamente vedados", caindo as pedras e o entulho das casas demolidas "directamente para a rua".
Para Jaime Sousa, "nem os trabalhadores estão a operar com o mínimo de condições". Segundo afirmou, na Protecção Civil e na Gaiurb disseram "que iam ter mais cautela, mas afinal tudo continua na mesma".
Contactada pelo JN, fonte do Gabinete de Comunicação da Câmara de Gaia contradiz a versão do morador, afirmando que "os trabalhos de demolição na escarpa estão a ser feitos com a máxima segurança e responsabilidade".
"Houve, inclusive, a preocupação de colocar tubos que permitissem canalizar o entulho do topo até à plataforma inferior", acrescentou.
A mesma fonte garantiu ainda que "não há conhecimento de nenhum incidente no local", explicando que a operação no terreno consiste no "descarregamento de pedras pequenas. "Como a rua é demasiado estreita, um camião não conseguiria entrar naquela zona, e foi esta a solução escolhida", esclareceu.
Ainda assim, a fonte da Câmara de Gaia garantiu que irão "redobrar os cuidados durante os trabalhos de demolição".
Desde que a operação se iniciou há quatro meses, já foram demolidas 15 habitações. O Plano de Acção para a zona da Escarpa da Serra do Pilar prevê a desocupação e demolição de 55 casas clandestinas.