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Wikileaks distancia-se da "guerra cibernética" de apoio a Julian Assange

florindo

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O Wikileaks rejeitou hoje, sexta-feira, qualquer ligação aos grupos ou indivíduos que nos últimos dias têm realizado ataques contra várias empresas que cortaram qualquer relação com o "site", depois deste começar a publicar documentos diplomáticos norte-americanos.


O porta-voz Kristinn Hrafnsson disse em comunicado que o Wikileaks considera os ataques "uma reflexão da opinião pública sobre as acções dos alvos" que estão a ser visados.

"Estes ataques parecem estar a ser organizados a partir de um grupo da Internet conhecido como "Anonymous". Este grupo não está relacionado com o Wikileaks. Não houve qualquer contacto entre qualquer funcionários do Wikileaks e qualquer pessoa do Wikileaks", explicou.

Nos últimos dias, vários indivíduos que alegadamente integram a organização "Anonymous" - que se afirma como defensora da liberdade na Internet - realizaram ataques conjuntos contra vários "sites" mundiais, entre eles os dos cartões Visa e Mastercard.

Alvos como a PayPal, Moneybrokers, Amazon e os correios suíços estão entre os alvos da organização, depois de todos eles terem cortado a relação comercial que mantinham com o Wikileaks.

Essa operação - que está a assumir o nome de código "Operation Payback" - já levou a que muitos desses «sites» tivessem que fechar temporariamente.

Os ataques semelhantes aos que o próprio Wikileaks registou a 28 e 29 de Novembro, quando iniciou a divulgação dos primeiros telegramas diplomáticos norte-americanos.

A organização «Anonymous», que se tem identificado em vários espaços da Internet como responsável pelos ciberataques dos últimos dias contra vários «sites» que cortaram laços com o Wikileaks, anunciou hoje ter conseguido, durante algum tempo, fechar o «site» da procuradoria holandesa.

Um ataque em resposta à detenção naquele país de um jovem de 16 anos que alegadamente participou nos ataques coordenados da «Anonymous».

Em causa estão ataques DDoS (ataques de negação de serviço, na sigla inglesa) pretendem impossibilitar os utilizadores de aceder aos recursos de um servidor.

Ainda que as motivações para ataques deste tipo possam variar, o objetivo final é praticamente o mesmo: tentar evitar que um «site» ou serviço da Internet funcione eficazmente, de forma temporária ou indefinidamente.

Um dos métodos é visar o «site» com um intenso volume de comunicações externas que tornam o tráfego legítimo difícil ou quase impossível.

No caso destas acções coordenadas do «Anonymous», milhares de utilizadores descarregaram um programa que permite atacar, ao mesmo tempo, os alvos visados.

Na terça-feira, Julian Assange, de 39 anos, entregou-se à polícia britânica que, dado o mandado de detenção internacional emitido pelas autoridades suecas, deteve o fundador do Wikileaks.

JN
 
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