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Menos ausências na cerimónia em honra de Liu Xiaobo, diz Comité do Nobel

florindo

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Out 11, 2006
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O Comité Nobel Norueguês anunciou hoje que menos de 20 países estarão ausentes da cerimónia em honra do prémio Nobel da Paz, o dissidente chinês Liu Xiaobo.


Além da China, os ausentes deverão ser a Rússia, Afeganistão, Argélia, Arábia Saudita, Cuba, Egito, Iraque, Irão, Cazaquistão, Marrocos, Paquistão, Sudão, Tunísia, Venezuela, Vietname e Autoridade Palestiniana, informou o Comité.

"A Colômbia, a Sérvia, as Filipinas e a Ucrânia que estavam na lista dos "não" afinal vão estar representadas", declarou o director do Comité, Geir Lundestad.

As dúvidas persistem em relação à participação das Filipinas, devido a informações contraditórias provenientes de Manila.

Entretanto, o Sri Lanka, um aliado próximo da China, ainda não respondeu, indicou ainda Lundestad.

A Argentina, cuja presença era considerada improvável, vai estar representada, precisou Lundestad.

Em contrapartida, a Autoridade Palestiniana declinou o convite, adiantou Ludestad, que não obteve quaisquer explicações dos palestinianos.

Todos os 27 embaixadores da União Europeia em Olso, incluindo o representante de Portugal na Noruega, João Lima e Pimentel, vão assistir à cerimónia, disse à Agência Lusa fonte da embaixada em Oslo.

A cerimónia de entrega do Nobel da Paz 2010 realiza-se hoje sem o galardoado, o dissidente chinês Liu Xiaobo, actualmente detido, e no meio de uma ofensiva diplomática de Pequim, que pressionou muitos países para não comparecerem em Oslo.

Desde que em Outubro foi anunciada a atribuição do Nobel ao dissidente chinês, Pequim tem pedido a vários países para não comparecerem na cerimónia e ameaça que as manifestações de "apoio" a Liu Xiaobo terão consequências.

Antigo professor universitário e crítico literário, Liu Xiaobo, de 54 anos, está preso desde Dezembro de 2008. Foi condenado a 11 anos de prisão por "actividades subversivas", depois de ter sido um dos autores de um manifesto que reclamava a democratização da China.

O Comité Nobel justificou a sua escolha para o Prémio da Paz deste ano pela "sua longa e não violenta luta pelos direitos fundamentais na China".

O dissidente chinês Xu Wenli, exilado nos Estados Unidos, indicou que o galardoado pediu a um actor norte-americano que leia em Oslo um comunicado intitulado "Não tenho inimigos".

"Ninguém vai receber o Prémio Nobel em nome de Liu e o diploma e o dinheiro vão ficar com o Comité Nobel Norueguês", disse Xu.

Em Estocolmo, com menos polémica, os laureados com os prémios Nobel da Física, da Química, da Literatura e da Economia recebem também hoje as suas distinções.

O galardoado com o Nobel da Medicina, Robert Edwards, de 85 anos, não pode deslocar-se à Suécia e estará representado na cerimónia pela mulher.

JN
 
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