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Obama "extremamente desapontado" com bloqueio à abertura das Forças Armadas a homosse

florindo

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O presidente norte-americano, Barack Obama, manifestou-se, na quinta-feira, "extremamente desapontado" com o bloqueio no Senado à anulação da actual lei sobre o serviço militar dos homossexuais, que permitiria a estes servir abertamente nas Forças Armadas.


"Os norte-americanos concordam em grande maioria [com a anulação]. Esta lei enfraquece a nossa segurança nacional, diminui a preparação das Forças Armadas e viola os princípios fundamentais da justeza, integridade e igualdade", refere a declaração divulgada ao final do dia pela Casa Branca.

"Como comandante das Forças Armadas, comprometi-me a anular esta lei discriminatória, uma medida apoiada pelo secretário da Defesa e pelo chefe do Estado Maior, e apoiada por um estudo exaustivo que mostra que os nossos militares estão em larga maioria preparados para servir com norte-americanos que são abertamente homossexuais", adianta a nota de Barack Obama.

A maioria democrata no Senado necessitava de 60 votos, numa votação processual, para que prosseguisse a discussão da lei que anula as actuais disposições.

A proposta foi aprovada com 57 votos a favor e 40 contra, estes últimos sobretudo de senadores republicanos.

Dois senadores -- o democrata Joe Lieberman e a republicana Susan Collins -- anunciaram entretanto a intenção de patrocinar uma nova lei, com o apoio de ambos os partidos.

Na semana passada, o Senado ouviu o secretário da Defesa e as várias chefias militares acerca da anulação da política quanto à orientação sexual dos militares, conhecida como "não perguntar, não dizer", na sequência da divulgação de um relatório pelo Departamento de Defesa norte-americano, que sustenta que a autorização a que militares homossexuais sirvam abertamente não poria em causa a operacionalidade militar norte-americana.

Enquanto a administração e o chefe do Estado-Maior do Exército, Mike Mullen, defenderam que a instituição militar pode alterar a sua política no actual período de guerra sem consequências para a sua operacionalidade, o chefe do Estado-Maior da Força Aérea e o comandante dos Marines afirmaram ser arriscado fazê-lo nesta altura.

Obama deu instruções, no início do ano, ao Departamento da Defesa para que fosse preparada a transição para uma nova política.

A legislação que anula a actual disposição já foi aprovada na Câmara dos Representantes, mas tem vindo a arrastar-se no Senado.

O debate em torno deste assunto atrasou a aprovação pelo Senado da lei que autoriza as despesas militares, que contempla a anulação da lei.

JN
 

florindo

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Obama saúda "avanço histórico" do Senado sobre homossexuais

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, considerou hoje, sábado, um "avanço histórico" a aprovação de uma moção no Senado que abre a porta à revogação da lei que impede homossexuais assumidos de servirem nas Forças Armadas.


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Obama defende integração de homossexuais assumidos nas Forças Armadas


"Hoje, o Senado produziu um avanço histórico para colocar um fim a uma política que prejudica a nossa segurança nacional e viola os ideais dos nossos homens e mulheres de uniforme e pelos quais eles arriscam as suas vidas", referiu o presidente norte-americano em comunicado. "Está na altura de encerrar este capítulo da nossa história", acrescentou.

Barack Obama defendeu que os Estados Unidos não podem continuar a impedir a entrada nas Forças Armadas de "milhares de americanos patrióticos" porque são homossexuais.

"Há milhares de pessoas que não podem continuar a viver na mentira para servirem o país que amam", diz ainda o comunicado da presidência.

A moção aprovada no Senado, com 63 votos a favor e 33 contra, termina o debate sobre esta lei e abre a porta à sua revogação.

A lei, conhecida como "Don't ask, Don't tell", foi criada em 1993 e impede os homossexuais assumidos de servirem nas Forças Armadas norte-americanas.

Senado veta cidadania para jovens ilegais

O Senado bloqueou um projeto de lei que visava facilitar a integração de jovens imigrantes que tenham entrado ilegalmente nos EUA com os seus pais.

O "DREAM act", apoiado pela administração de Barack Obama, conseguiu apenas 55 dos 60 votos que necessitava para terminar o debate sobre a proposta e passar para uma possível votação.

Esta proposta aplicava-se aos jovens menores de 30 anos que tivessem entrado nos EUA com uma idade igual ou inferior a 16 anos, que estivessem em território norte-americano pelo menos há cinco anos e sem cadastro criminal.

Caso fosse aprovada, os jovens podiam receber a cidadania norte-americana, se aceitassem fazer estudos superiores ou se se alistassem, e permanecessem pelo menos durante dois anos, no exército.

Barack Obama considerou a decisão do Senado (55 votos a favor, 41 contra) como "incrivelmente decepcionante" e garantiu que a sua administração "não vai renunciar ao DREAM act".

Jornal de Notícias
 
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