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A situação menos favorável da RAR pode explicar em parte a redução de açúcar para venda nos hiper e supermercados e o seu racionamento para que nenhum cliente fique sem qualquer quantidade do produto.
Refinadora com problemas em obter matéria-prima
Apesar do racionamento a três quilos por pessoa, no Continente de Gaia os lineares estavam ontem vazios, com os clientes a aguardarem que uma funcionária arrumasse uma paleta de açúcar de marca branca daquela grande superfície.
No Pingo Doce, também em Gaia, onde não foi feita qualquer restrição à compra de açúcar, e o produto desapareceu das prateleiras na quinta-feira à noite. Ontem, os funcionários não sabiam dizer quando teriam novamente para venda. No Mini Preço, só se pode comprar mesmo dois quilos por pessoa.
Para adquirir sem problemas, os clientes podiam optar pelo Jumbo, onde existia em quantidade e com uma restrição a 10 pacotes por pessoa ou no supermercado do Corte Inglês.
Ao JN, o Continente esclareceu que este racionamento apenas pretende "limitar possíveis abusos, uma vez que há uma maior procura nesta altura do ano", referindo que no Verão têm o mesmo tipo de abordagem com os refrigerantes e cervejas.
A RAR não confirmou nem desmentiu, respondendo que o sector refinador tem enfrentado dificuldades "uma vez que os países produtores de rama de cana-de-açúcar qualificados para vender para a UE não conseguiram atingir as quantidades suficientes para fazer face às necessidades de abastecimento estimadas pela Comissão Europeia".
Por outro lado, alegam "o preço do açúcar no mercado mundial aumentou exponencialmente nos últimos meses para mais do dobro dos seus valores históricos, perdendo o mercado da UE o estatuto de destino preferencial".
Questões que explicam o cenário descrito ao JN pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Alimentação do Norte. "Desde finais de Outubro que a RAR não refina açúcar. Tem importado já refinado e só embala". Esta diminuição da produção é a razão "descrita nas cartas para o despedimento - para já são 15 -, mesmo aos que chegaram a acordo com a empresa", frisou o sindicato.
Quanto aos despedimentos a RAR respondeu ao JN que mantém as suas prioridades estratégicas, "designadamente, pela sua contínua modernização tecnológica e pela maximização da eficiência dos seus processos, a par de um investimento contínuo na formação profissional dos seus trabalhadores".
JN
Refinadora com problemas em obter matéria-prima
Apesar do racionamento a três quilos por pessoa, no Continente de Gaia os lineares estavam ontem vazios, com os clientes a aguardarem que uma funcionária arrumasse uma paleta de açúcar de marca branca daquela grande superfície.
No Pingo Doce, também em Gaia, onde não foi feita qualquer restrição à compra de açúcar, e o produto desapareceu das prateleiras na quinta-feira à noite. Ontem, os funcionários não sabiam dizer quando teriam novamente para venda. No Mini Preço, só se pode comprar mesmo dois quilos por pessoa.
Para adquirir sem problemas, os clientes podiam optar pelo Jumbo, onde existia em quantidade e com uma restrição a 10 pacotes por pessoa ou no supermercado do Corte Inglês.
Ao JN, o Continente esclareceu que este racionamento apenas pretende "limitar possíveis abusos, uma vez que há uma maior procura nesta altura do ano", referindo que no Verão têm o mesmo tipo de abordagem com os refrigerantes e cervejas.
A RAR não confirmou nem desmentiu, respondendo que o sector refinador tem enfrentado dificuldades "uma vez que os países produtores de rama de cana-de-açúcar qualificados para vender para a UE não conseguiram atingir as quantidades suficientes para fazer face às necessidades de abastecimento estimadas pela Comissão Europeia".
Por outro lado, alegam "o preço do açúcar no mercado mundial aumentou exponencialmente nos últimos meses para mais do dobro dos seus valores históricos, perdendo o mercado da UE o estatuto de destino preferencial".
Questões que explicam o cenário descrito ao JN pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Alimentação do Norte. "Desde finais de Outubro que a RAR não refina açúcar. Tem importado já refinado e só embala". Esta diminuição da produção é a razão "descrita nas cartas para o despedimento - para já são 15 -, mesmo aos que chegaram a acordo com a empresa", frisou o sindicato.
Quanto aos despedimentos a RAR respondeu ao JN que mantém as suas prioridades estratégicas, "designadamente, pela sua contínua modernização tecnológica e pela maximização da eficiência dos seus processos, a par de um investimento contínuo na formação profissional dos seus trabalhadores".
JN