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Um cão de raça rottweiler atacou, anteontem, a própria dona e a neta, de cinco anos, provocando ferimentos considerados graves na criança. As duas foram, de imediato, conduzidas ao Hospital de Barcelos, onde a menor ainda permanece. Cão será abatido.
Cão irá para abate após um período de quarentena
A tragédia bateu, anteontem, à porta de família residente no lugar de Góios, em Marinhas, Esposende. Um cão de raça rottweiler atacou a própria dona, de 52 anos, e a neta, de cinco, quando estas regressavam a casa, ao final da tarde. "Não conseguimos, de todo, explicar o que aconteceu. Estamos mortos por dentro", confidenciou, visivelmente desolado, um familiar das vítimas, assegurando que "o sentimento seria o mesmo caso as pessoas não fossem do mesmo sangue".
Pouco passavam das 16 horas quando avó e neta deram entrada na moradia, tendo o animal, que se encontrava solto no quintal, aproveitado para fugir para a rua. Acto contínuo, a menor deixou a moradia para tentar pôr o cão dentro de casa.
Segundo contou ao JN o mesmo familiar, a criança terá tentado empurrar, por duas vezes, o animal para dentro da moradia, apesar dos conselhos em sentido contrário formulados pela avó.
Quando a criança e o cão se encontravam já no quintal da casa, o animal atacou a menor, ferindo-a, gravemente, numa perna. A avó recorreu então ao que tinha no quintal para conseguir libertar a neta. Porém, o cão atacaria, ainda, o ombro da criança.
"Com as vergastadas que levou, o animal acabou por deixar a menina e atacar a avó, também numa perna. Foi então que um vizinho conseguiu agarrar na criança e retirá-la de casa por cima do muro", acrescentou o familiar, dando conta que, após ter também mordido na própria dona, abandonou o recinto.
Ao pedido de socorro feito pelos vizinhos, acorreram, de imediato, elementos da Cruz Vermelha das Marinhas, que conduziram avó e neta ao Hospital de Barcelos.
De acordo com fonte daquela unidade de saúde, a avó da menina teve alta já de madrugada, permanecendo a criança ainda internada, no serviço de Pediatria. Segundo a mesma fonte, a menor foi, pouco depois de ter dado entrada no hospital, sujeita a uma intervenção cirúrgica, encontrando-se num estado que inspira cuidados.
"Uma desgraça. Uma desgraça que ninguém faz ideia", disse, ainda, o familiar da vítimas, assegurando que o animal será abatido uma vez terminado o período de quarentena. "Sobre isso, que não restem dúvidas. O animal está connosco há sete anos, a idade dele, mas será abatido", enfatizou.
De acordo com a GNR, que tomou conta da ocorrência, o animal, "relativamente ao qual não se conhecem antecedentes desta natureza", cumpre "na íntegra" o determinado pela legislação no que concerne a raças potencialmente perigosas.
JN
Cão irá para abate após um período de quarentena
A tragédia bateu, anteontem, à porta de família residente no lugar de Góios, em Marinhas, Esposende. Um cão de raça rottweiler atacou a própria dona, de 52 anos, e a neta, de cinco, quando estas regressavam a casa, ao final da tarde. "Não conseguimos, de todo, explicar o que aconteceu. Estamos mortos por dentro", confidenciou, visivelmente desolado, um familiar das vítimas, assegurando que "o sentimento seria o mesmo caso as pessoas não fossem do mesmo sangue".
Pouco passavam das 16 horas quando avó e neta deram entrada na moradia, tendo o animal, que se encontrava solto no quintal, aproveitado para fugir para a rua. Acto contínuo, a menor deixou a moradia para tentar pôr o cão dentro de casa.
Segundo contou ao JN o mesmo familiar, a criança terá tentado empurrar, por duas vezes, o animal para dentro da moradia, apesar dos conselhos em sentido contrário formulados pela avó.
Quando a criança e o cão se encontravam já no quintal da casa, o animal atacou a menor, ferindo-a, gravemente, numa perna. A avó recorreu então ao que tinha no quintal para conseguir libertar a neta. Porém, o cão atacaria, ainda, o ombro da criança.
"Com as vergastadas que levou, o animal acabou por deixar a menina e atacar a avó, também numa perna. Foi então que um vizinho conseguiu agarrar na criança e retirá-la de casa por cima do muro", acrescentou o familiar, dando conta que, após ter também mordido na própria dona, abandonou o recinto.
Ao pedido de socorro feito pelos vizinhos, acorreram, de imediato, elementos da Cruz Vermelha das Marinhas, que conduziram avó e neta ao Hospital de Barcelos.
De acordo com fonte daquela unidade de saúde, a avó da menina teve alta já de madrugada, permanecendo a criança ainda internada, no serviço de Pediatria. Segundo a mesma fonte, a menor foi, pouco depois de ter dado entrada no hospital, sujeita a uma intervenção cirúrgica, encontrando-se num estado que inspira cuidados.
"Uma desgraça. Uma desgraça que ninguém faz ideia", disse, ainda, o familiar da vítimas, assegurando que o animal será abatido uma vez terminado o período de quarentena. "Sobre isso, que não restem dúvidas. O animal está connosco há sete anos, a idade dele, mas será abatido", enfatizou.
De acordo com a GNR, que tomou conta da ocorrência, o animal, "relativamente ao qual não se conhecem antecedentes desta natureza", cumpre "na íntegra" o determinado pela legislação no que concerne a raças potencialmente perigosas.
JN
