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TAAG sem aviões para longo curso

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A transportadora aérea angolana, TAAG, tem os quatro aviões normalmente utilizados nos voos intercontinentais parados por avarias, incluindo o Boeing 777-200 ER que foi obrigado a aterrar de emergência em Lisboa na segunda-feira.


A informação foi adiantada em Luanda por Rui Carreira, administrador da companhia, que considerou ser este o período "mais difícil" da sua história, estando neste momento a realizar contactos com outras operadoras para o aluguer de aparelhos de substituição.

Este cenário surge cerca de um ano após a União Europeia ter permitido o regresso dos aviões da TAAG, embora parcialmente, ao espaço aéreo europeu, que estava vedado por razões de segurança, desde 2007, ano em que a companhia foi colocada na lista negra.

Os quatro aparelhos de longo curso da TAAG actualmente em terra são três Boeing 777-200 ER e um 747 e a espiral de avarias começou a 21 de Outubro quando foi detectada uma avaria num 777 que devia ligar o Rio de Janeiro e Luanda permanecendo o aparelho em reparações.

A 16 de Novembro foi encontrada nova avaria num avião do mesmo modelo e a 6 de Dezembro ocorreu o incidente com o voo entre Lisboa e Luanda, quando o 777-200 ER, ao sobrevoar a região da capital portuguesa, de onde tinha levantado, terá perdido peças do motor, tendo obrigado a tripulação a uma aterragem forçada.

Já na quinta-feira, 9, o Boeing 777-200 ER que deveria sair de Lisboa foi submetido a uma inspecção onde foi detectado mais um problema no motor direito, estando igualmente parado.

E na sexta-feira foi a vez de um dos Boeing 747 da companhia angolana que ficou em terra quando se preparava para a viagem entre Luanda e o Rio de Janeiro, levando a que neste momento a TAAG tenha, segundo Rui carreira, duas aeronaves em Lisboa, que aguardam pela troca de motores e as outras duas no Rio de Janeiro para igual tratamento, e o 747 em Joanesburgo, África do Sul.

Apenas sete dos 11 aviões da TAAG estão actualmente operacionais embora apenas em voos domésticos e regionais.

No momento em que anunciava publicamente o confronto com este "mais difícil" momento da companhia, Rui Carreira disse não acreditar em "sabotagem" mas utilizou um tom que permite deixar a pairar no ar a dúvida.

Perante este cenário, a TAAG foi obrigada a cancelar diversos voos e a ocorrer de urgência ao mercado para alugar aviões tendo já garantidos dois, alugados a companhias portuguesas, um Airbus A340-400 da Aero Atlantic e um Boeing 767 da Air Fly.

"O Pai Natal não está do nosso lado, uma vez que este não é um bom presente para a TAAG nem tão pouco para o povo angolano. E é hora dos angolanos fazerem uma corrente em torno da TAAG, a companhia de todos nós", apelou Rui Carreira, lembrando que as causas da paralisação são todas exteriores à operadora angolana.

Rui Carreira disse ainda que os incidentes com aviões da TAAG não são casos isolados, admitindo "uma correlação" entre o que sucedeu esta e o sucedido com outras companhias.

E adiantou que "General Eletric", fabricante dos motores, está a realizar investigações sobre estes incidentes. As avarias ocorreram sempre no interior dos propulsores e no compressor de alta pressão, informou.

JN
 
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