• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Políticos brasileiros vão ganhar mais

Rotertinho

GF Ouro
Entrou
Abr 6, 2010
Mensagens
7,884
Gostos Recebidos
8
Polémica: Proposta de aumentos milionários em plena crise
Políticos brasileiros vão ganhar mais

Em plena crise económica mundial, quando vários países, incluindo o Brasil, cortam verbas destinadas à Saúde, à Educação e ao investimento em infra-estruturas, o Congresso brasileiro prepara-se para aprovar aumentos milionários de ordenados para os políticos.

A proposta, que deverá ser aprovada até quarta-feira, último dia de trabalho pleno da actual legislatura, prevê aumentos de 61,8% nos salários de deputados e senadores, 130% nos salários dos ministros e 134% nos ordenados do presidente e do vice-presidente.

A justificação para aumentos tão generosos é equiparar os ordenados dos três poderes: legislativo, executivo e judiciário. Se a proposta for aprovada, e tudo indica que o seja, tanto os deputados, que hoje têm um ordenado-base de 7400 euros, quanto os ministros, que hoje recebem 4700 euros, o presidente e o vice, que auferem actualmente 5 mil euros, passarão a receber o mesmo que um juiz do Supremo Tribunal Federal – 11 800 euros, o valor máximo que a lei permite a um funcionário público receber.

O aumento, note-se, diz apenas respeito ao salário-base. No caso dos deputados, por exemplo, recebem ainda vários extras, como verbas para a contratação de funcionários e para outras despesas em Brasília, que podem quintuplicar o valor do ordenado-base.

Além do previsível choque para a opinião pública num momento em que a esmagadora maioria dos trabalhadores ou não vai ter aumento ou vai receber até mais cinco por cento, o aumento dos políticos promete abrir uma crise institucional.

O sector judicial, que ficou de fora da proposta por ser o mais bem pago, já avisou que não aceita não ter qualquer reajustamento salarial e ameaçou com uma greve no início do mandato de Dilma Rousseff.


Correio da Manhã
 
Topo