Rotertinho
GF Ouro
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Irão: Condenada à morte filmou reconstituição para TV
Ashtiani recria morte do marido
O canal televisivo estatal iraniano, Press TV, exibiu ontem um documentário que explica a saída fugaz da prisão, nesta semana, de Sakineh Ashtiani, a mulher cujo rosto correu mundo após ter sido condenada à morte por adultério. Ashtiani saiu da cadeia para reconstituir diante das câmaras o assassinato do marido, Ibrahim Abedzadeh, em 2005, tendo, no programa, voltado a confessar o seu envolvimento.
No documentário, rodado na casa de Ashtiani em Tabriz, no noroeste do Irão, ela própria descreve como injectou um sedativo no marido e como posteriormente o amante, Isa Taheri, efectuou descargas eléctricas sobre o homem até este morrer.
Apesar da confissão, o canal iraniano reiterou que Ashtiani não será executada por lapidação – que no Irão pune o crime de adultério –, mas que poderá vir a ser enforcada pelo homicídio do marido.
Esta não foi a primeira vez que Ashtiani confessou o crime perante as câmaras, mas as autoridades não avançaram qualquer explicação para a reconstituição televisiva do acto.
O documentário televisivo suscitou já a condenação de várias ONG que acreditam que a mulher foi obrigada a recriar o homicídio do marido. A Amnistia Internacional denuncia mesmo o que considera ser "a farsa do sistema legal iraniano". Já o primeiro advogado de Ashtiani, Mohammad Mostafaei, considera que a mulher colabora com Teerão para neutralizar a pressão internacional.
Recorde-se que na quinta-feira o Comité Antilapidação anunciou a libertação de Ashtiani. Contudo, horas depois, a Press TV desmentia os rumores, sem avançar qualquer explicação.
Correio da Manhã
Ashtiani recria morte do marido
O canal televisivo estatal iraniano, Press TV, exibiu ontem um documentário que explica a saída fugaz da prisão, nesta semana, de Sakineh Ashtiani, a mulher cujo rosto correu mundo após ter sido condenada à morte por adultério. Ashtiani saiu da cadeia para reconstituir diante das câmaras o assassinato do marido, Ibrahim Abedzadeh, em 2005, tendo, no programa, voltado a confessar o seu envolvimento.
No documentário, rodado na casa de Ashtiani em Tabriz, no noroeste do Irão, ela própria descreve como injectou um sedativo no marido e como posteriormente o amante, Isa Taheri, efectuou descargas eléctricas sobre o homem até este morrer.
Apesar da confissão, o canal iraniano reiterou que Ashtiani não será executada por lapidação – que no Irão pune o crime de adultério –, mas que poderá vir a ser enforcada pelo homicídio do marido.
Esta não foi a primeira vez que Ashtiani confessou o crime perante as câmaras, mas as autoridades não avançaram qualquer explicação para a reconstituição televisiva do acto.
O documentário televisivo suscitou já a condenação de várias ONG que acreditam que a mulher foi obrigada a recriar o homicídio do marido. A Amnistia Internacional denuncia mesmo o que considera ser "a farsa do sistema legal iraniano". Já o primeiro advogado de Ashtiani, Mohammad Mostafaei, considera que a mulher colabora com Teerão para neutralizar a pressão internacional.
Recorde-se que na quinta-feira o Comité Antilapidação anunciou a libertação de Ashtiani. Contudo, horas depois, a Press TV desmentia os rumores, sem avançar qualquer explicação.
Correio da Manhã