Rotertinho
GF Ouro
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Coimbra: Resgate dos corpos durou várias horas
Dois operários morrem em obra
Dois homens, 25 e 40 anos, morreram ontem soterrados, em Torre de Bera, Coimbra, quando realizavam trabalhos – a cerca de quatro metros de profundidade – para a passagem de uma conduta de saneamento básico.
Responsáveis da Águas de Coimbra, dona da obra, garantem que o empreiteiro "não respeitou as normas de segurança e que a empresa não tinha autorização para trabalhar a um sábado".
Luís Barra, chefe de equipa, habitante de Santo Varão, Coimbra, e o seu colega de trabalho mais novo, Pedro, residente em Figueiró dos Vinhos, não conseguiram escapar com vida ao acidente.
Na vala, aberta para a conduta atravessar uma estrada, trabalhavam quatro pessoas. Ao que o CM apurou, uma conduta de água que também passava no local terá rebentado, provocando o aluimento de terras. "Um deles já não se via no meio da lama. O outro, só lhe vi a cabeça, mas já não deu para fazer nada", referiu ao CM Luís Borges, que realizava trabalhos agrícolas a poucos metros. "Os outros começaram aos gritos. Estavam em pânico ao ver os colegas a desaparecerem. Só deu para chamar os bombeiros".
"ERAM PESSOAS DISPONÍVEIS PARA AJUDAR"
As duas vítimas mortais são vistas pelos colegas de trabalho como excelentes pessoas. "Ainda estou em choque. Estive ontem [sexta--feira] com eles. Eram pessoas sempre disponíveis para ajudar. Uns rapazes trabalhadores", lamentava Fernando Antunes, funcionário da empresa José Marques Grácio. O empreiteiro e dono da empresa, José Grácio, indicou desconhecer se o mecanismo de sustentação de terras chegou a estar montado. "A obra poderia estar na fase final e eles a prepararem-se para tapar a vala", indicou. A Autoridade para as Condições do Trabalho esteve no local.
Correio da Manhã
Dois operários morrem em obra
Dois homens, 25 e 40 anos, morreram ontem soterrados, em Torre de Bera, Coimbra, quando realizavam trabalhos – a cerca de quatro metros de profundidade – para a passagem de uma conduta de saneamento básico.
Responsáveis da Águas de Coimbra, dona da obra, garantem que o empreiteiro "não respeitou as normas de segurança e que a empresa não tinha autorização para trabalhar a um sábado".
Luís Barra, chefe de equipa, habitante de Santo Varão, Coimbra, e o seu colega de trabalho mais novo, Pedro, residente em Figueiró dos Vinhos, não conseguiram escapar com vida ao acidente.
Na vala, aberta para a conduta atravessar uma estrada, trabalhavam quatro pessoas. Ao que o CM apurou, uma conduta de água que também passava no local terá rebentado, provocando o aluimento de terras. "Um deles já não se via no meio da lama. O outro, só lhe vi a cabeça, mas já não deu para fazer nada", referiu ao CM Luís Borges, que realizava trabalhos agrícolas a poucos metros. "Os outros começaram aos gritos. Estavam em pânico ao ver os colegas a desaparecerem. Só deu para chamar os bombeiros".
"ERAM PESSOAS DISPONÍVEIS PARA AJUDAR"
As duas vítimas mortais são vistas pelos colegas de trabalho como excelentes pessoas. "Ainda estou em choque. Estive ontem [sexta--feira] com eles. Eram pessoas sempre disponíveis para ajudar. Uns rapazes trabalhadores", lamentava Fernando Antunes, funcionário da empresa José Marques Grácio. O empreiteiro e dono da empresa, José Grácio, indicou desconhecer se o mecanismo de sustentação de terras chegou a estar montado. "A obra poderia estar na fase final e eles a prepararem-se para tapar a vala", indicou. A Autoridade para as Condições do Trabalho esteve no local.
Correio da Manhã