Rotertinho
GF Ouro
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Discurso directo
“Crise torna construção civil mais vulnerável”
José Luís Forte, Inspector-Geral do Trabalho sobre a prevenção de acidentes de trabalho na construção civil
Correio da Manhã – A construção civil continua a ser o sector mais castigado com acidentes?
José Luís Forte – Apesar da actuação crescente e preocupação da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), continua a ser o sector com mais vítimas.
– Mas há melhorias visíveis nas condições de trabalho?
– Há cuidados crescentes nas medidas de prevenção de riscos a adoptar. No entanto, é mais fácil trabalhar com as grandes concessões, em que se sabe quem é o responsável pela segurança, do que fiscalizar milhares de pequenas obras em curso todos os dias.
– Em tempo de crise há ou não uma maior facilitação?
– A crise torna o sector da construção civil ainda mais vulnerável, porque se aproveitam da maior oferta para obter maiores margens de lucro, recorrendo a pessoas menos qualificadas. A preocupação pelo ordenado pode tornar-se maior do que a preocupação pelo trabalho seguro.
– A ACT vai investigar o acidente que ocorreu ontem em Coimbra?
– Está já a ser feita a avaliação sumária do acidente. Segue-se processo de instrução e comunicação ao Ministério Público.
Correio da Manhã
“Crise torna construção civil mais vulnerável”
José Luís Forte, Inspector-Geral do Trabalho sobre a prevenção de acidentes de trabalho na construção civil
Correio da Manhã – A construção civil continua a ser o sector mais castigado com acidentes?
José Luís Forte – Apesar da actuação crescente e preocupação da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), continua a ser o sector com mais vítimas.
– Mas há melhorias visíveis nas condições de trabalho?
– Há cuidados crescentes nas medidas de prevenção de riscos a adoptar. No entanto, é mais fácil trabalhar com as grandes concessões, em que se sabe quem é o responsável pela segurança, do que fiscalizar milhares de pequenas obras em curso todos os dias.
– Em tempo de crise há ou não uma maior facilitação?
– A crise torna o sector da construção civil ainda mais vulnerável, porque se aproveitam da maior oferta para obter maiores margens de lucro, recorrendo a pessoas menos qualificadas. A preocupação pelo ordenado pode tornar-se maior do que a preocupação pelo trabalho seguro.
– A ACT vai investigar o acidente que ocorreu ontem em Coimbra?
– Está já a ser feita a avaliação sumária do acidente. Segue-se processo de instrução e comunicação ao Ministério Público.
Correio da Manhã