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Morreu electrocutado ao furtar fio de cobre

florindo

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Um homem, de 33 anos, morreu ontem, sábado, em Cristelo, Barcelos, de ferimentos provocados por uma descarga eléctrica e pela queda desde o topo do poste onde tentava furtar fio de cobre. A vítima foi abandonada à porta do hospital da Póvoa de Varzim por desconhecidos.


Inicialmente, o pessoal médico que acolheu a vítima, no hospital da Póvoa, pensou tratar-se do resultado de um acidente de viação. Estranhando a atitude dos dois colegas que o largaram no hospital e fugiram, houve quem fixasse a matrícula e as características da carrinha.

Posteriormente, verificou-se que, além de ferimentos na cabeça, o homem apresentava diversas queimaduras, provocadas por uma descarga eléctrica.

O hospital alertou a GNR da Póvoa de Varzim e, no decurso das investigações, designadamente após contacto com a EDP, foi possível restringir o local do acidente a Cristelo, uma vez que ali tinha ocorrido uma quebra de energia, que poderia estar na origem da morte.

Ao chegar ao local, o piquete da EDP encontrou vestígios de sangue e o elemento da GNR de Barcelos encarregue de analisar o local estranhou o facto de a terra se encontrar revolvida, acabando por descobrir vestígios e sangue.

Ao que o JN apurou, a vítima é Carlos Santos (conhecido por Américo), que morava no acampamento cigano das Andorinhas, em Barqueiros,Barcelos.

"De manhã esteve ali a GNR e a EDP. Eu fui regar e o motor não dava e foi quando dei conta que havia alguma avaria", disse ao JN Manuel Araújo, agricultor de Cristelo. O poste de distribuição de electricidade encontra-se no meio de campos agrícolas.

"Por aquilo que estavam a dizer acho que as palhetas não terão sido bem desapertadas e o homem levou um choque", acrescentou o agricultor, notando que nas casas mais próximas ninguém se terá apercebido de nada.

Segundo informações que conseguimos recolher, eram visíveis vestígios de sangue e cabelo junto ao poste de distribuição de electricidade assim como na rua. Do outro lado da rua, num campo agrícola, estaria uma corda - ainda com sangue - que a vítima terá utilizado para subir ao poste.

O acidente fez com que uma vacaria ficasse sem electricidade. "Quando cheguei aqui às sete da manhã para ordenhar não tinha luz. Liguei para o piquete da EDP e eles vieram cá", contou Manuel Miranda, proprietário. O piquete verificou o poste mais próximo mas não encontrou avarias. "Depois foram ao poste ali mais em cima e viram logo que as palhetas não estavam no sítio", explicou.

JN
 
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