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Diplomatas de Singapura classificaram os dirigentes do Japão, Índia, Tailândia e Malásia como "corruptos, incompetentes e estúpidos", refere uma nota diplomática norte-americana filtrada hoje, domingo, pelo sítio Wikileaks.
Anwar Ibrahim, líder da oposição da Malásia
"Uma falta de competência entre os dirigentes representa um problema real para a Malásia", disse o Secretário de Singapura para os Assuntos Externos, Bilahari Kausikan, ao Secretário-adjunto da Defesa dos Estados Unidos, David Sedney, de acordo com uma nota diplomática datada de Setembro de 2008 e divulgada hoje, domingo, pelo grupo de imprensa australiano Fairfax.
Wikileaks: Diplomatas de Singapura consideram dirigentes de países vizinhos "corruptos"
Neste contexto, a "situação da Malásia é incerta e perigosa", devido essencialmente a uma "possibilidade de conflito racial" que poderá levar a população de origem chinesa a "fugir" da Malásia para Singapura, país vizinho, disse Bilahari citado na nota filtrada pelo Wikileaks. Um outro responsável de Singapura descreveu o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, como um "oportunista" que "não hesita" em criticar a cidade-Estado.
Os responsáveis de Singapura, citados em informações dos serviços secretos australianos e da cidade-Estado, estão também alegadamente convencidos de que o líder da oposição da Malásia, Anwar Ibrahim, que arrisca 20 anos de prisão por sodomia, teve mesmo relações sexuais com um ex-conselheiro.
Anwar Ibrahim, 63 anos, apresentou, em vão, vários apelos para vir a conseguir a anulação do seu julgamento, que atribui a motivações políticas.
As notas diplomáticas filtradas pelo Wikileaks realçam ainda que o Secretário de Singapura para os Assuntos Externos acusa o primeiro-ministro tailandês, Thaksin Shinawatra, de ser "corrupto" tal como "todos os outros, designadamente a oposição".
Noutro documento filtrado pelo Wikileaks, um diplomata de Singapura, Tommy Koh, revela-se crítico relativamente à Índia, evocando os "amigos indianos estúpidos", e ao Japão, o "grande perdedor" no contexto da melhoria das relações entre a China e a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
"Ele atribui o relativo declínio do estatuto de Tóquio na região à estupidez do Japão, a uma má liderança e falta de visão" do país, acrescenta a nota.
JN
Anwar Ibrahim, líder da oposição da Malásia
"Uma falta de competência entre os dirigentes representa um problema real para a Malásia", disse o Secretário de Singapura para os Assuntos Externos, Bilahari Kausikan, ao Secretário-adjunto da Defesa dos Estados Unidos, David Sedney, de acordo com uma nota diplomática datada de Setembro de 2008 e divulgada hoje, domingo, pelo grupo de imprensa australiano Fairfax.
Wikileaks: Diplomatas de Singapura consideram dirigentes de países vizinhos "corruptos"
Neste contexto, a "situação da Malásia é incerta e perigosa", devido essencialmente a uma "possibilidade de conflito racial" que poderá levar a população de origem chinesa a "fugir" da Malásia para Singapura, país vizinho, disse Bilahari citado na nota filtrada pelo Wikileaks. Um outro responsável de Singapura descreveu o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, como um "oportunista" que "não hesita" em criticar a cidade-Estado.
Os responsáveis de Singapura, citados em informações dos serviços secretos australianos e da cidade-Estado, estão também alegadamente convencidos de que o líder da oposição da Malásia, Anwar Ibrahim, que arrisca 20 anos de prisão por sodomia, teve mesmo relações sexuais com um ex-conselheiro.
Anwar Ibrahim, 63 anos, apresentou, em vão, vários apelos para vir a conseguir a anulação do seu julgamento, que atribui a motivações políticas.
As notas diplomáticas filtradas pelo Wikileaks realçam ainda que o Secretário de Singapura para os Assuntos Externos acusa o primeiro-ministro tailandês, Thaksin Shinawatra, de ser "corrupto" tal como "todos os outros, designadamente a oposição".
Noutro documento filtrado pelo Wikileaks, um diplomata de Singapura, Tommy Koh, revela-se crítico relativamente à Índia, evocando os "amigos indianos estúpidos", e ao Japão, o "grande perdedor" no contexto da melhoria das relações entre a China e a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
"Ele atribui o relativo declínio do estatuto de Tóquio na região à estupidez do Japão, a uma má liderança e falta de visão" do país, acrescenta a nota.
JN