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Baixa participação nas eleições no Kosovo

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As eleições legislativas no Kosovo estão a ser marcadas pela baixa participação, de apenas 11,11%, o que pode tornar-se um padrão do país, que declarou a independência unilateral da Sérvia em 2008.


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No total, 29 partidos políticos, coligações e movimentos independentes concorrem nestas eleições


O acto eleitoral está a decorrer com normalidade democrática, sem incidentes notificados à Comissão Eleitoral Central (CEC) de importância relevante e directamente relacionados com as eleições.

O primeiro-ministro em funções, Hashim Thaci, que votou logo pela manhã em Pristina, chamou todos os kosovares a ir votar, lembrando que "o Kosovo hoje vota para o seu futuro como país da Europa, pela liberalização dos vistos, por ser um membro da NATO e aproximando-a da União Europeia".

O Presidente em funções, Jakup Krasniqi, que também já votou, manifestou a esperança de que esta "jornada eleitoral termine como começou, sem problema, pelo interesse do Kosovo e o desenvolvimento da democracia".

A jornada decorre em incidentes ligados à votação, mas a polícia informou hoje, domingo, que houve um tiroteio durante a noite na zona norte, onde se concentram a metade dos 100 mil sérvios do Kosovo, aos quais o regime de Belgrado (Sérvia) pediu que não votem.

As urnas abriram no Kosovo, às 6 horas (TMG), para as eleições legislativas, as primeiras desde que o País deixou de pertencer à Sérvia.

Mais de 1.6 milhões de votantes vão poder votar numa eleição a que concorrem 29 partidos políticos, coligações e movimentos independentes, para ocuparem os 120 lugares do Parlamento.

Estas legislativas decorrem num período delicado e complexo para o país dos Balcãs, com a comunidade internacional, em particular os europeus, empenhados no diálogo directo entre Pristina e Belgrado, sob mediação da União Europeia.

Com cerca de dois milhões de habitantes (90% de origem albanesa) e uma superfície de 10,8 mil quilómetros quadrados (um terço da área do Alentejo), o Kosovo é hoje considerado pelo Banco Mundial um dos países mais pobres da Europa.

Na sequência da proclamação unilateral da independência, em Fevereiro de 2008, o Kosovo foi reconhecido por 72 países, incluindo os Estados Unidos, e 22 dos 27 Estados-membros da União Europeia (UE), entre os quais Portugal.

JN
 
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