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Computadores Magalhães rumo à costa africana

florindo

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O Governo são-tomense assinou este fim-de-semana um protocolo com a sociedade portuguesa JP Sá Couto para produzir computadores Magalhães no arquipélago e distribuir para os países da costa africana.


Os signatários do protocolo foram o ministro são-tomense da Educação, Cultura e Formação, Olinto Daio, e o administrador a empresa, João Paulo Sá Couto.

As obras para a instalação da empresa portuguesa em São Tomé iniciam-se no próximo mês de Fevereiro e a fábrica vai garantir, numa primeira fase, pelo menos 200 postos de trabalho.

A instalação desta nova empresa é vista pelo Governo são-tomense como um "empreendimento que vem lançar novas perspectivas ao país em matéria de novas tecnologias".

O montante do investimento não foi revelado, mas a JP Sá Couto espera obter apoio do Governo são-tomense para a comercialização do computador Magalhães no mercado interno e dos países da costa africana.

"Vamos depois fazer uma parceria com o Governo, em que vamos a partir de certa altura exportar para outros países vizinhos e, no fundo, teremos aqui uma plataforma que consta nesse protocolo que assinámos", disse João Paulo Sá Couto.

"Nós não só produziremos computadores Magalhães para consumo interno, mas também para exportar para os nossos vizinhos. Assim nós estaremos a promover a própria inclusão digital e também a permitir que os nossos alunos consigam amanhã ter acesso a várias oportunidades que o próprio desenvolvimento vai trazer", explicou, por seu lado o ministro são-tomense da Educação, Cultura e Formação.

A capacitação de quadros constitui também uma das prioridades desse projecto, que prevê a importação de tecnologias para montagem de computadores.

"Nós pretendemos fazer uma parceria com o Governo criando uma infra-estrutura para a sua implementação, criando postos de trabalho e dando apoio necessário para que este projecto consiga ser implementado, pois isto é uma aposta do Governo de São Tomé", acrescentou.

Os principais alvos do projecto são crianças e os alunos que frequentam nas escolas do arquipélago.

"O Governo tem uma visão clara para o desenvolvimento do país até 2035 e para isso nós precisamos fazer recursos a novas tecnologias de comunicação e de informação", disse o governante são-tomense.

"Este memorando de entendimento vai permitir que com esta empresa consigamos montar uma infra-estrutura de computador Magalhães e com esses computadores poderemos a breve prazo garantir que cada aluno tenha um computador", acrescentou o titular da Educação.

JN
 
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