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O presidente da TAP, Fernando Pinto, reconheceu hoje, segunda-feira, que a companhia "tem um problema" relativamente à gestão do corte de salários, previsto para o próximo ano.
Fernando Pinto, presidente da TAP
"Temos um problema. O Governo deixou muito claro o que pretende fazer e nós também", afirmou Fernando Pinto durante um almoço com jornalistas, quando questionado sobre a política que a empresa irá tomar relativamente aos cortes de salários previstos para o próximo ano.
O presidente da TAP escusou-se a dizer se pediu, ou não, ao Ministério das Finanças autorização para aplicar os cortes salariais de acordo com a tabela geral decidida para a Função Pública.
Confrontado ainda com a possibilidade da realização de greves por parte dos pilotos como consequência dos cortes salariais em 2011, o responsável pela companhia aérea disse apenas poder garantir que "os sindicatos não estão satisfeitos e acham injusta essa redução, já que os aumentos dos últimos anos têm sido inferiores à inflação".
Fernando Pinto sublinhou ainda que a TAP é das empresas em Portugal que mais tem que lidar com a competitividade dos seus quadros qualificados, nomeadamente dos pilotos, e acrescentou que num cenário de corte salarial estes profissionais poderiam deslocar-se para outras companhias europeias quando estas, num momento de retoma, recomeçarem a contratar pessoal para pilotar aviões.
De acordo com a tabela geral os salários acima de 4.220 euros, onde se enquadram muitos pilotos da companhia aérea, sofrerão um corte de 10% no salário bruto a partir de 2011.
JN
Fernando Pinto, presidente da TAP
"Temos um problema. O Governo deixou muito claro o que pretende fazer e nós também", afirmou Fernando Pinto durante um almoço com jornalistas, quando questionado sobre a política que a empresa irá tomar relativamente aos cortes de salários previstos para o próximo ano.
O presidente da TAP escusou-se a dizer se pediu, ou não, ao Ministério das Finanças autorização para aplicar os cortes salariais de acordo com a tabela geral decidida para a Função Pública.
Confrontado ainda com a possibilidade da realização de greves por parte dos pilotos como consequência dos cortes salariais em 2011, o responsável pela companhia aérea disse apenas poder garantir que "os sindicatos não estão satisfeitos e acham injusta essa redução, já que os aumentos dos últimos anos têm sido inferiores à inflação".
Fernando Pinto sublinhou ainda que a TAP é das empresas em Portugal que mais tem que lidar com a competitividade dos seus quadros qualificados, nomeadamente dos pilotos, e acrescentou que num cenário de corte salarial estes profissionais poderiam deslocar-se para outras companhias europeias quando estas, num momento de retoma, recomeçarem a contratar pessoal para pilotar aviões.
De acordo com a tabela geral os salários acima de 4.220 euros, onde se enquadram muitos pilotos da companhia aérea, sofrerão um corte de 10% no salário bruto a partir de 2011.
JN