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Os soldados estrangeiros no Afeganistão vão confrontar-se em 2011 ainda com "mais violência" dos talibãs do que em 2010, afirmou o porta-voz da força internacional da NATO no Afeganistão.
Soldados da força internacional da NATO no Afeganistão (ISAF) em Cabul
"Vamos confrontar-nos com mais violência em 2011. Haverá sempre combates e devemos manter a pressão sobre os talibãs", declarou o general Josef Blotz numa conferência de imprensa em Cabul.
"Devemos consolidar os progressos realizados nestes últimos meses e isso também vai implicar mais confrontos" com o inimigo, adiantou, escusando-se a fazer qualquer previsão em termos de baixas para a coligação em 2011.
Com 692 soldados mortos, 2010 já é considerado o ano durante o qual morreram mais soldados das forças internacionais em nove anos de guerra.
As tropas norte-americanas e de outros países da coligação da NATO, confrontados com uma insurreição que se intensificou consideravelmente e espalhou nos últimos três anos, tinham registado 521 baixas em 2009, um ano com recorde de vítimas mortais na época.
Segundo o exército afegão, pelo menos seis soldados da NATO morreram no domingo durante um ataque suicida com viatura armadilhada contra uma base militar no sul do país.
Os países da NATO comprometeram-se a transferir, até ao final de 2014, a responsabilidade da segurança do conjunto de países para as forças afegãs. Cerca de 150 mil soldados estrangeiros, dos quais dois terços são norte-americanos, estão destacados no Afeganistão para apoiar o governo de Cabul face à insurreição.
JN
Soldados da força internacional da NATO no Afeganistão (ISAF) em Cabul
"Vamos confrontar-nos com mais violência em 2011. Haverá sempre combates e devemos manter a pressão sobre os talibãs", declarou o general Josef Blotz numa conferência de imprensa em Cabul.
"Devemos consolidar os progressos realizados nestes últimos meses e isso também vai implicar mais confrontos" com o inimigo, adiantou, escusando-se a fazer qualquer previsão em termos de baixas para a coligação em 2011.
Com 692 soldados mortos, 2010 já é considerado o ano durante o qual morreram mais soldados das forças internacionais em nove anos de guerra.
As tropas norte-americanas e de outros países da coligação da NATO, confrontados com uma insurreição que se intensificou consideravelmente e espalhou nos últimos três anos, tinham registado 521 baixas em 2009, um ano com recorde de vítimas mortais na época.
Segundo o exército afegão, pelo menos seis soldados da NATO morreram no domingo durante um ataque suicida com viatura armadilhada contra uma base militar no sul do país.
Os países da NATO comprometeram-se a transferir, até ao final de 2014, a responsabilidade da segurança do conjunto de países para as forças afegãs. Cerca de 150 mil soldados estrangeiros, dos quais dois terços são norte-americanos, estão destacados no Afeganistão para apoiar o governo de Cabul face à insurreição.
JN