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O responsável do Wikileaks afirmou, num documentário, transmitido pela televisão sueca, que as autoridades norte-americanas o querem julgar por espionagem, pela divulgação de telegramas diplomáticos confidenciais.
A afirmação de Julian Assange foi feita num documentário transmitido, ontem à noite, na televisão sueca, na qual o australiano se mostra decepcionado pelo funcionamento do sistema judicial do país, onde foi acusado de agressão sexual.
"Vim para a Suécia como um editor refugiado, implicado numa luta extraordinária com o Pentágono, na qual está a haver detenções e uma tentativa de me acusar de espionagem", referiu Julian Assange no documentário.
Assange, que se entregou às autoridades em Londres, está em prisão preventiva, pendendo sobre si um mandado de captura internacional emitido pela Suécia, onde é acusado de agressões sexuais a duas mulheres.
O responsável do Wikileaks negou os crimes de que é acusado e terá que comparecer num tribunal amanhã, terça-feira, onde será analisada a sua possível extradição para a Suécia.
"Estou descontente e decepcionado pela forma como se fez um mau uso do sistema judicial sueco", disse Assange no documentário, gravado antes da detenção.
Jennifer Robinson, uma das advogadas de Assange, disse à televisão norte-americana ABC que Washington deverá, a qualquer momento, apresentar acusações contra o líder do Wikileaks e solicitar também a sua extradição.
Essa extradição poderá ser baseada na lei de espionagem de 1917 e estará relacionada com a publicação dos telegramas que o Wikileaks começou a fazer no final de Novembro.
JN
A afirmação de Julian Assange foi feita num documentário transmitido, ontem à noite, na televisão sueca, na qual o australiano se mostra decepcionado pelo funcionamento do sistema judicial do país, onde foi acusado de agressão sexual.
"Vim para a Suécia como um editor refugiado, implicado numa luta extraordinária com o Pentágono, na qual está a haver detenções e uma tentativa de me acusar de espionagem", referiu Julian Assange no documentário.
Assange, que se entregou às autoridades em Londres, está em prisão preventiva, pendendo sobre si um mandado de captura internacional emitido pela Suécia, onde é acusado de agressões sexuais a duas mulheres.
O responsável do Wikileaks negou os crimes de que é acusado e terá que comparecer num tribunal amanhã, terça-feira, onde será analisada a sua possível extradição para a Suécia.
"Estou descontente e decepcionado pela forma como se fez um mau uso do sistema judicial sueco", disse Assange no documentário, gravado antes da detenção.
Jennifer Robinson, uma das advogadas de Assange, disse à televisão norte-americana ABC que Washington deverá, a qualquer momento, apresentar acusações contra o líder do Wikileaks e solicitar também a sua extradição.
Essa extradição poderá ser baseada na lei de espionagem de 1917 e estará relacionada com a publicação dos telegramas que o Wikileaks começou a fazer no final de Novembro.
JN