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Inculta.TV: um roteiro em formato vídeo

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Podemos chamar-lhe um site, uma "web tv" ou um depósito de vídeos. Mas também por lá anda a fotografia. Na verdade, chama-se Inculta.TV e é uma página online de divulgação de alguma da cultura que se faz no Porto e arredores.


A ideia andou a passear na cabeça de Carlos Morais durante dois anos até que, em Setembro passado, saltou para a Internet. Em "www.inculta.tv" abre-se a porta para uma espécie de roteiro cultural em formato de vídeo, com alguma componente de fotografia também. De então para cá, registaram-se 15 mil visionamentos de vídeos e, em termos diários, a média de pessoas que entram no site ronda as 200.

Ainda em construção, o Inculta.TV não tem intuitos comerciais nem profissionais. O projecto é liderado por um repórter de imagem da SIC e conta nas suas fileiras com mais sete pessoas, das quais cinco são também jornalistas. "Toda a gente faz isto um bocadinho quando pode", afirma Carlos Morais ao JN.

Passado, presente e futuro

Através de filmes que podem durar um, dois ou três minutos, o site divulga acontecimentos passados, presentes e futuros. Propostas culturais que encontram ali acolhimento "ou porque são demasiado pequenas, ou porque são demasiado marginais e não têm tempo de antena num canal generalista", diz.

"Lembrei-me de criar uma solução online em que pudesse fazer, no meu tempo, as coisas que me interessava fazer e em que, ao mesmo tempo, lhes desse alguma divulgação. Às vezes, faço coisas tão díspares como ir a Serralves, ou ir fazer um grupo de teatro num bar", continua, sem esconder que a escolha dos temas/espectáculos passa muito pelo seu gosto pessoal.

Para montar o projecto, investiu cerca de sete mil euros. A lógica, afirma, "é informar, mas passando a informação de uma forma mais criativa, mais livre". Noutros termos: "Isto é para curtir". E enquanto a equipa curte nos tempos livres, o potencial espectador tem ali uma mini agenda cultural, com a vantagem de ficar, logo à partida, com uma ideia mais concreta sobre alguns espectáculos. E não só, visto que também há vídeos mais em jeito de reportagem, como o alusivo ao "abraço" ao Teatro Nacional S. João.

Alargar a todo o Norte

Carlos Morais tem outras ideias para investir no projecto. "Gostava de alargar ao Norte todo. Já fiz alguns contactos em Braga e em Vila Real, no sentido de ter alguém nessas cidades que me possa fornecer conteúdos. Em Braga já tenho. Para a Capital Europeia da Cultura (Guimarães), também queria", refere.

É também sua intenção alargar a equipa, para melhor explorar as potencialidades do site e oferecer várias rubricas. Como, por exemplo, pôr actores ou músicos a mostrar a parte da actividade dos artistas que, por norma, está vedado ao olhar do espectador.

JN
 
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