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Ministra garante que défice da Saúde é inferior a dois mil milhões de euros

florindo

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Out 11, 2006
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A ministra da Saúde, Ana Jorge, negou hoje, sexta-feira, que o défice acumulado do Serviço Nacional de Saúde ascenda a dois mil milhões de euros ou a um valor aproximado, mas sem indicar valores.


Ana Jorge respondeu desta forma às perguntas dos jornalistas na sequência da uma notícia do jornal "Sol", segundo a qual o Ministério da Saúde já tem valores provisórios do défice acumulado, que ascenderá, segundo o semanário, a dois mil milhões de euros.

"Não corresponde à verdade", disse a ministra à margem de uma apresentação da eurodeputada Edite Estrela, em Lisboa, sobre a futura legislação europeia relativa à licença de maternidade.

A ministra afirmou que a verdade "será dada", que o ministério tem de prestar contas "a cada passo", mas que a dívida, para ser consolidada, "terá de ser no final do ano".

Ana Jorge argumentou que muita da dívida existente em determinado momento "muitas vezes é maior" porque "não estão feitas as contas, as facturações, os recebimentos e os pagamentos".

A ministra remeteu os dados sobre a dívida real para depois do fecho das contas no final do ano, mas frisou que o valor "não está próximo" dos dois mil milhões de euros.

"Não chegamos lá", acrescentou, sublinhando o trabalho de "grande contenção" para "gerir bem" os dinheiros do sistema, com a introdução de "medidas correctivas".

Entre as medidas, destacou a área dos medicamentos, considerando que no ambulatório os resultados foram "muito positivos", com uma descida "muito acentuada" na despesa pública com o medicamento neste momento.

"No fundo, tem a ver com os efeitos das medidas que foram introduzidas e também nas contas do valor acumulado de Janeiro ao fim de Novembro, comparativamente aos anos anteriores", referiu, defendendo que as medidas deram "o efeito esperado".

Dizendo que houve descida no valor acumulado, a ministra admitiu que, relativamente ao objectivo para 2010, é superior ao previsto, mas ainda assim "muito inferior àquilo que foi em determinada altura", sem as medidas correctivas.

"Esperamos que no final deste ano, este valor acumulado se aproxime mais daquilo que tinha sido o nosso objectivo", acrescentou.

Ana Jorge defendeu que as medidas tiveram um efeito tardio, nomeadamente uma delas porque houve "necessidade de fazer o escoamento por causa dos preços das embalagens", lamentando a aprovação, esta semana no Parlamento, de um projecto de lei do Bloco de Esquerda para repor os preços.

Jornal de Notícias
 
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