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A cientista Maria do Carmo Fonseca recebeu hoje, sexta-feira, com "muito orgulho e grande satisfação" a notícia de que foi distinguida com o Prémio Pessoa 2010, que considera "um voto de confiança na ciência que se faz em Portugal".
"Sou uma de muitos cientistas portugueses que fizeram a sua formação no estrangeiro e optaram por regressar para fazer investigação em Portugal", disse à Agência Lusa a directora do Instituto de Medicina Molecular (IMM), da Universidade de Lisboa.
A investigadora destacou o seu contributo na constituição do IMM, que tem criado "condições para que outros cientistas possam desenvolver ciência de nível internacional em Portugal". Recordou que só no último ano quatro cientistas que trabalhavam no estrangeiro e foram recentemente recrutados pelo IMM ganharam prémios internacionais nas suas áreas de investigação. "É a prova de que o que se faz no nosso país é de nível internacional", disse.
Além das suas funções de gestão, coordenação de actividades e selecção de investigadores enquanto directora do IMM, Maria do Carmo Fonseca faz investigação na área da genética. "Os meus interesses científicos centram-se no genoma humano", explicou.
"Comparo o meu trabalho com o de um astrónomo, só que eu uso um microscópio e olho para o genoma", disse, acrescentando que observa como os diferentes genes se movimentam e actuam no espaço e no tempo.
Sobre o Prémio Pessoa, Maria do Carmo Fonseca adiantou que os 60 mil euros serão usados para adquirir microscópios mais potentes para prosseguir a sua investigação. E destacou que a distinção irá também permitir que se fale "do caso de sucesso de um grupo de cientistas" e atrair os mais novos, mostrando-lhes que é possível fazer investigação em Portugal.
Investigadora, directora do IMM desde 2001 e professora catedrática na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Maria do Carmo Fonseca foi hoje, sexta-feira, distinguida com o Prémio Pessoa 2010.
Em comunicado, o júri do prémio destaca "a sua contribuição original, que inclui cinco publicações durante o ano de 2010 em revistas de grande prestígio internacional" e consiste "na identificação dos mecanismos de transmissão de mensagens no interior da célula".
O objectivo da sua investigação, adianta o júri, é "a melhor compreensão de doenças causadas por erros da natureza que afectam esse processo".
O júri é presidido por Francisco Pinto Balsemão, tendo como vice-presidente Fernando Faria de Oliveira. Integra ainda Alexandre Pomar, António Barreto, Clara Ferreira Alves, Diogo Lucena, Eduardo Souto Moura, João José Fraústo da Silva, João Lobo Antunes, José Luís Porfírio, Maria de Sousa, Mário Soares, Miguel Veiga, Rui Baião e Rui Vieira Nery.
D. Manuel Clemente, Bispo do Porto e presidente da Conferência Episcopal de Cultura, Bens Culturais e Comunicações, foi o vencedor do Prémio Pessoa 2009.
Jornal de Notícias
"Sou uma de muitos cientistas portugueses que fizeram a sua formação no estrangeiro e optaram por regressar para fazer investigação em Portugal", disse à Agência Lusa a directora do Instituto de Medicina Molecular (IMM), da Universidade de Lisboa.
A investigadora destacou o seu contributo na constituição do IMM, que tem criado "condições para que outros cientistas possam desenvolver ciência de nível internacional em Portugal". Recordou que só no último ano quatro cientistas que trabalhavam no estrangeiro e foram recentemente recrutados pelo IMM ganharam prémios internacionais nas suas áreas de investigação. "É a prova de que o que se faz no nosso país é de nível internacional", disse.
Além das suas funções de gestão, coordenação de actividades e selecção de investigadores enquanto directora do IMM, Maria do Carmo Fonseca faz investigação na área da genética. "Os meus interesses científicos centram-se no genoma humano", explicou.
"Comparo o meu trabalho com o de um astrónomo, só que eu uso um microscópio e olho para o genoma", disse, acrescentando que observa como os diferentes genes se movimentam e actuam no espaço e no tempo.
Sobre o Prémio Pessoa, Maria do Carmo Fonseca adiantou que os 60 mil euros serão usados para adquirir microscópios mais potentes para prosseguir a sua investigação. E destacou que a distinção irá também permitir que se fale "do caso de sucesso de um grupo de cientistas" e atrair os mais novos, mostrando-lhes que é possível fazer investigação em Portugal.
Investigadora, directora do IMM desde 2001 e professora catedrática na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Maria do Carmo Fonseca foi hoje, sexta-feira, distinguida com o Prémio Pessoa 2010.
Em comunicado, o júri do prémio destaca "a sua contribuição original, que inclui cinco publicações durante o ano de 2010 em revistas de grande prestígio internacional" e consiste "na identificação dos mecanismos de transmissão de mensagens no interior da célula".
O objectivo da sua investigação, adianta o júri, é "a melhor compreensão de doenças causadas por erros da natureza que afectam esse processo".
O júri é presidido por Francisco Pinto Balsemão, tendo como vice-presidente Fernando Faria de Oliveira. Integra ainda Alexandre Pomar, António Barreto, Clara Ferreira Alves, Diogo Lucena, Eduardo Souto Moura, João José Fraústo da Silva, João Lobo Antunes, José Luís Porfírio, Maria de Sousa, Mário Soares, Miguel Veiga, Rui Baião e Rui Vieira Nery.
D. Manuel Clemente, Bispo do Porto e presidente da Conferência Episcopal de Cultura, Bens Culturais e Comunicações, foi o vencedor do Prémio Pessoa 2009.
Jornal de Notícias