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O presidente da Associação Empresarial de Portugal garantiu hoje, sexta-feira, que são as empresas que vão descontar para o fundo para pagar as indemnizações aos trabalhadores em caso de cessação de contrato, realçando que este será gerido pela Segurança Social.
José António Barros, presidente da AEP
"É a mesma coisa que fazer um seguro de capitalização para os novos empregados. Todos os meses, tenho uma contribuição adicional para a Segurança Social", explicou à Lusa José António Barros, considerando que a medida incluída na Iniciativa para a Competitividade e o Emprego, aprovada na quarta-feira em Conselho de Ministros, "é importante dentro da responsabilidade social das empresas".
Questionado sobre a entidade gestora do fundo para pagar as compensações e indemnizações aos trabalhadores em caso de cessação de contrato, o presidente da AEP afirmou que "vai ser a Segurança Social".
Segundo o representante patronal, a existência do fundo "permite que, no momento em que houver necessidade de fazer despedimento ou reestruturação, a empresa não tenha que suportar os custos desse despedimento".
Em declarações à Lusa, o presidente da AEP sublinhou que "há empresas que têm necessidade de se reestruturar e que não o podem fazer por causa do montante das indemnizações a pagar" e, com a existência do fundo, "o momento em que tiver que despedir um colaborador, a empresa utiliza esse dinheiro e não tem que fazer esforço financeiro porque já o fez ao longo dos anos".
José António Barros sustenta que a medida, que será aplicada a contratos celebrados após a entrada em vigor do documento, "é um seguro de capitalização pessoal", que dá ao trabalhador a garantia de que "receberá uma indemnização".
"Quando uma empresa vai para a falência não tem sequer dinheiro para pagar as indemnizações e assim garante-se que o trabalhador recebe", acrescentou.
Segundo o presidente da AEP, está previsto que, caso um trabalhador se despeça, a empresa passe a ser dona do dinheiro e que só o possa utilizar em ações de formação profissional".
O empresário reconhece que o fundo "é mais um esforço para as empresas, mas discreto" e que "o valor do desconto mensal ainda não está definido".
A ministra do Trabalho, Helena André, anunciou na quarta-feira a intenção do Governo de criar um fundo empresarial para pagar as compensações e indemnizações aos trabalhadores em caso de cessação de contrato.
Jornal de notícias
José António Barros, presidente da AEP
"É a mesma coisa que fazer um seguro de capitalização para os novos empregados. Todos os meses, tenho uma contribuição adicional para a Segurança Social", explicou à Lusa José António Barros, considerando que a medida incluída na Iniciativa para a Competitividade e o Emprego, aprovada na quarta-feira em Conselho de Ministros, "é importante dentro da responsabilidade social das empresas".
Questionado sobre a entidade gestora do fundo para pagar as compensações e indemnizações aos trabalhadores em caso de cessação de contrato, o presidente da AEP afirmou que "vai ser a Segurança Social".
Segundo o representante patronal, a existência do fundo "permite que, no momento em que houver necessidade de fazer despedimento ou reestruturação, a empresa não tenha que suportar os custos desse despedimento".
Em declarações à Lusa, o presidente da AEP sublinhou que "há empresas que têm necessidade de se reestruturar e que não o podem fazer por causa do montante das indemnizações a pagar" e, com a existência do fundo, "o momento em que tiver que despedir um colaborador, a empresa utiliza esse dinheiro e não tem que fazer esforço financeiro porque já o fez ao longo dos anos".
José António Barros sustenta que a medida, que será aplicada a contratos celebrados após a entrada em vigor do documento, "é um seguro de capitalização pessoal", que dá ao trabalhador a garantia de que "receberá uma indemnização".
"Quando uma empresa vai para a falência não tem sequer dinheiro para pagar as indemnizações e assim garante-se que o trabalhador recebe", acrescentou.
Segundo o presidente da AEP, está previsto que, caso um trabalhador se despeça, a empresa passe a ser dona do dinheiro e que só o possa utilizar em ações de formação profissional".
O empresário reconhece que o fundo "é mais um esforço para as empresas, mas discreto" e que "o valor do desconto mensal ainda não está definido".
A ministra do Trabalho, Helena André, anunciou na quarta-feira a intenção do Governo de criar um fundo empresarial para pagar as compensações e indemnizações aos trabalhadores em caso de cessação de contrato.
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