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Priscos ergue o maior presépio da Europa

florindo

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As razões são distintas, mas o propósito é o mesmo: dar corpo ao maior presépio ao vivo da Europa.


Há cinco anos que a freguesia bracarense de Priscos (a mesma que dá nome ao pudim) vive -literalmente-, para a construção do seu presépio. Uma aldeia liliputiana nasceu em terrenos da paróquia que tiveram de pedir emprestado mais uns hectares aos vizinhos e assim expandir a fé. Ao todo, 600 figurantes vão aguentar firmes, num espaço que pretende recriar o cenário que envolveu o nascimento de Cristo.

Recuando cinco anos no calendário, deparamo-nos com um presépio que se aconchegava na casa paroquial. "Começou com um grupo de 20 jovens e foi crescendo de ano para ano. Agora, é mais difícil captar jovens adultos (dos 25 aos 35 anos), mas há sempre novos colaboradores", refere Carla Santos que ontem já se ocupava da colocação das placas identificativas de cada cenário.

Responsável pelas obras de construção civil (dando seguimento à actividade profissional), Firmino Silva faz visita guiada às suas "pérolas": a gruta e a fonte de Jacob. Duas obras de arte, sendo o cenário do nascimento do menino um autêntico "bunker" à prova de bomba. "Tem 30 toneladas de peso em cima. Meti aqui muito aço e betão. Este ano dediquei-me à fonte e tenho a certeza que será grande atracção", diz Firmino que, despido o fato-de-macaco encarnará o papel de padre rabino, na sinagoga.

Firmino é um dos principais impulsionadores do projecto, a par do padre João Torres que considera ser esta "a magia do Natal porque conseguimos unir o povo à volta de Jesus e do seu tempo".

A abertura oficial do presépio acontece domingo, às 11 horas, após a missa e contará com a presença do núncio apostólico do Vaticano.

Mas é de uma plêiade heterogénea que se renova este projecto. Todos os anos. Elisabete é jurista e Fátima formadora. A primeira vem de Vimieiro e a colega de Braga. São as lavadeiras e encarregues por recriar todo o percurso que culmina com o processo moroso de brunir.

"Aqui aprendemos de tudo um pouco. Encontramos toda uma panóplia de sentimentos que não há no mundo lá fora", resume Elisabete.

Fátima jamais esquecerá a primeira vez que participou na encenação: "a minha mãe tinha morrido e eu estava à beira de uma depressão. Vim para aqui e senti melhoras de facto".
Ambas reconhecem que "um projecto social como este deveria ser obrigatório em todas as cidades, porque une as pessoas em prol de algo".

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