Rotertinho
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Lisboa: Motorista da Carris ferido ao ser atingido com pedra
Criança morre esmagada
Telmo Barrinha, 11 anos, ia para a festa de natal, no último dia de escola antes das férias, mas acabou por ser atropelado mortalmente por um autocarro da Carris, a poucos metros de casa, na avenida Vergílio Ferreira, no bairro do Armador, Lisboa, ontem de manhã. Alguns dos moradores que assistiram ao acidente ficaram revoltados, e um deles atirou uma pedra ao vidro lateral do autocarro, ferindo o motorista na cabeça. Foi chamado um reforço policial.
Manuel Cabral nem queria acreditar quando viu o autocarro a seguir em frente depois de ter esmagado Telmo. "Vinha a sair do café e vi o miúdo a ser atropelado e que o motorista não ia parar. Corri, meti--me no meio da estrada e gritei que ele tinha matado uma criança. Ele só foi capaz de dizer que não tinha visto ninguém", contou ao CM. Pouco depois do acidente, a testemunha foi ouvida por elementos da Divisão de Trânsito da PSP e técnicos da Carris.
O veículo tinha acabado de arrancar de uma paragem e apanhou a criança, que se atravessou em frente para ainda tentar apanhar o transporte que o levaria à festa de natal, no último dia de aulas, na escola Básica Damião de Góis, em Chelas, onde frequentava o 5º ano.
Depois de o motorista ter mandado todos os passageiros para a rua, ficou trancado no interior, uma vez que se sentia ameaçado pelos moradores, indignados com o acidente. Uma pessoa atirou mesmo uma pedra ao vidro lateral da cabina do motorista, acertando no homem de 42 anos, que ficou ferido na cabeça e na face. Vários elementos da PSP surgiram pouco depois e acalmaram os ânimos. O motorista foi assistido no local por uma equipa do INEM e levado depois para o Hospital de São Francisco Xavier.
Pouco antes, Telmo seguia, já morto, numa ambulância, para o Hospital de Santa Maria.
Agora, os pais da criança querem que se apure as causas do atropelamento. "O motorista queria fugir! Vamos levar isto até às últimas consequências", disse ao CM o padrasto, Rui Silva.
Correio da Manhã
Criança morre esmagada
Telmo Barrinha, 11 anos, ia para a festa de natal, no último dia de escola antes das férias, mas acabou por ser atropelado mortalmente por um autocarro da Carris, a poucos metros de casa, na avenida Vergílio Ferreira, no bairro do Armador, Lisboa, ontem de manhã. Alguns dos moradores que assistiram ao acidente ficaram revoltados, e um deles atirou uma pedra ao vidro lateral do autocarro, ferindo o motorista na cabeça. Foi chamado um reforço policial.
Manuel Cabral nem queria acreditar quando viu o autocarro a seguir em frente depois de ter esmagado Telmo. "Vinha a sair do café e vi o miúdo a ser atropelado e que o motorista não ia parar. Corri, meti--me no meio da estrada e gritei que ele tinha matado uma criança. Ele só foi capaz de dizer que não tinha visto ninguém", contou ao CM. Pouco depois do acidente, a testemunha foi ouvida por elementos da Divisão de Trânsito da PSP e técnicos da Carris.
O veículo tinha acabado de arrancar de uma paragem e apanhou a criança, que se atravessou em frente para ainda tentar apanhar o transporte que o levaria à festa de natal, no último dia de aulas, na escola Básica Damião de Góis, em Chelas, onde frequentava o 5º ano.
Depois de o motorista ter mandado todos os passageiros para a rua, ficou trancado no interior, uma vez que se sentia ameaçado pelos moradores, indignados com o acidente. Uma pessoa atirou mesmo uma pedra ao vidro lateral da cabina do motorista, acertando no homem de 42 anos, que ficou ferido na cabeça e na face. Vários elementos da PSP surgiram pouco depois e acalmaram os ânimos. O motorista foi assistido no local por uma equipa do INEM e levado depois para o Hospital de São Francisco Xavier.
Pouco antes, Telmo seguia, já morto, numa ambulância, para o Hospital de Santa Maria.
Agora, os pais da criança querem que se apure as causas do atropelamento. "O motorista queria fugir! Vamos levar isto até às últimas consequências", disse ao CM o padrasto, Rui Silva.
Correio da Manhã